31 de agosto de 2009

Kaori, Perfume de Vampira - Giulia Moon

LANÇAMENTO

Ai, meus adoráveis vampiros...


Kaori - Perfume De Vampira

Autora: Giulia Moon


Editora: Giz Editorial
Assunto: Literatura Brasileira - Ficção de Terror e Suspense
ISBN: 8578550412
ISBN-13: 9788578550417
1ª Edição - 2009

372 Páginas

Lançamento: 03/09/09


- Sinopse:

Século XV Kaori, uma bela garota com o perfume da sedução, trilha caminhos perigosos entre samurais, senhores feudais, prostitutas e criaturas mágicas do folclore japonês. No seu caminho, surge José Calixto, um artista sensível e apaixonado, capaz de tudo para dar vida a uma obra imortal. Século XXI na fervilhante Avenida Paulista, coração de São Paulo, Samuel Jouza tem uma profissão peculiar. Ele observa vampiros para um misterioso instituto de pesquisas. Mas ao salvar um menino das garras dos sanguessugas, o olheiro percebe que a sua profissão é muito mais perigosa do que imaginava. De um lado, a magia das sagas heróicas de samurais e o mistério das antigas lendas do Japão. Do outro, uma aventura ágil e atual, que tem como cenário o Brasil contemporâneo.


Saiba mais sobre este lançamento nos sites dos autores Adriano Siqueira e Kizzy Ysatis.

O Convidado Surpresa - Grégoire Bouillier

Relançamento...
Livro com uma proposta bem instigante...



O Convidado Surpresa
Autor: Grégoire Bouillier


Editora: Cosac Naify
ISBN: 9788575038123
Tradução: Paulo Neves
1ª edição / 2009
120 Páginas



- Sinopse:

· Se é possível conhecer uma época através de suas histórias de amor, O Convidado Surpresa (2004) é o retrato deste início de milênio.

Seu autor, o francês Grégoire Bouillier, se insere em uma tradição confessional que em nossos dias ganha a tendência à espetacularização da intimidade e a encenação pública do eu. O livro vem se juntar a Carta a D. (Cosac Naify, 2008), em que o filósofo e escritor André Gorz (1923-2007) narra sua paixão pela mulher, Dorine, nos quase sessenta anos em que viveram juntos. O convidado surpresa, por sua vez, é a história de uma única noite, a do encontro entre Bouillier e a artista conceitual francesa Sophie Calle.
A trama começa numa tarde fria de domingo, quando o telefone acorda o autor-narrador. Ele reconhece a voz da mulher que o abandonou cinco anos antes sem nenhuma explicação. Ela o convida para o aniversário de uma amiga que costuma celebrar a data chamando para a festa o número de pessoas correspondentes à sua idade e mais um, o convidado surpresa. Bouillier é o convidado surpresa da vez; a aniversariante é Sophie Calle. A relação, cujo início é narrado neste livro, terminou tempos depois com um e-mail enviado por Bouillier, que dizia na última linha: "prenez soin de vous" ("cuide de você"). A frase deu origem à famosa exposição de Calle, exibida na Bienal de Veneza em 2007, que reuniu depoimentos de 107 mulheres sobre a carta de rompimento. Depois de polêmicas e discussões, os dois se reencontram agora em uma mesa da FLIP 2009.

30 de agosto de 2009

A Marca de Uma Lágrima - Pedro Bandeira

Indicação

Lí esse livro há muitos anos atrás... mas ainda o tenho na minha biblioteca particular.


Literatura infanto-juvenil. É uma gracinha!


A Marca De Uma Lágrima
Autor: Pedro Bandeira


Editora: Moderna

Coleção: Veredas
ISBN: 8516035409
ISBN-13: 9788516035402
2ª Edição / 2003

176 Páginas


- Sinopse:

Isabel se acha feia. Será mesmo? Feia ou não, é uma garota genial que acaba escrevendo lindos versos para ajudar o namoro de Rosana, sua melhor amiga, com Cristiano, seu grande amor.
A morte da diretora da escola - terá sido mesmo suicídio? - vem alterar sua vida e precipitar os acontecimentos. Isabel foi testemunha de uma cena muito suspeita e se sente ameaçada. A idéia da morte começa a tomar conta de seu cérebro, enquanto seu coração se despedaça pelo amor de Cristiano.

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Meus comentários:

Uma obra prima de Pedro Bandeira. Um presente para adolescentes na faixa dos seus 13 - 15 anos.


Mistura romance, suspense e thriller policial de forma leve.


Isabel é apaixonada por Cristiano, o namorado de sua melhor amiga. Ela se considera feia e desajeitada. Fernando, seu amigo, aparece sempre quando ela mais precisa. Na verdade, bem no fundo, Fernando é apaixonado por Isabel - mas isso ela não vê pois só tem olhos para Cristiano.
O assassinato da Diretora da escola onde Isabel estudava e outros fatos estranhos começam a acontecer ao redor dela e isso põe sua vida em risco.
E agora? Cristiano corresponderá ao seu amor e virá ajudá-la? Ou Fernando, o seu leal protetor apaixonado, irá salvá-la quando ela mais precisa?


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- O Autor:

Pedro Bandeira nasceu em Santos, São Paulo, em 1942, e mudou-se para a cidade de São Paulo em 1961. Trabalhou em teatro profissional como ator, diretor e cenógrafo. Foi redator, editor e ator de comerciais de televisão.
A partir de 1983 tornou-se somente escritor. Sua obra, direcionada a crianças e jovens, tem ganhado diversos prêmios, como Jabuti, APCA, Adolfo Aizen e Altamente Recomendável, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

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Poema extraído do livro:


"Nesse físico de um deus grego,
Numa intensa relação,
Eu pálida e bêbada , tremo
E me afogo e me sufoco
Entre loucura e paixao

Quero fundir meu corpo,
No teu corpo junto ao meu.
Nos teus braços serei cega
Pra que sejas o meu guia.
Nos seremos a matéria,
Nosso amor será a energia.

Se esse amor me modifica,
Me transforma, me edifica,
Se ele afeta tanto a mim,
também te transformara.
A energia desse amor
Afetou-nos para sempre
E a matéria que hoje somos
Outra matéria será...

Seremos dois novos amantes
Pelo amor energizados
Transformados,
Mas em que??
Quem eras antes de mim??
Quem sou depois de você??

No meu seio serás meu,
Para o uso que quiser.
Nos teus braços em abandono,
Ao teu lado sou mulher."

Traída - P.C. Cast & Kristin Cast (vol 2) - Série House of Night

Lançamento e Aquisição

Tá fresquinho nas prateleiras das livrarias...


Traída
Betrayed
Volume 2
Série: House of Night
Autoras: P.C. Cast & Kristin Cast

Editora: Novo Século
ISBN: 9788576792505
1ª. Edição / 2009
344 Páginas



- Sinopse:

Zoey se estabelece na Morada da Noite. Finalmente sente-se incluída e aprende a controlar os seus poderes. Agora ela supera novos desafios, luta contra a morte que se abate sobre adolescentes humanos e sobre a própria Morada da Noite e, de repente, percebe que seu coração e sua alma acabam de ser partidos por uma grande traição.

Nesse segundo livro da série House of Night depare-se com novos mistérios, surpreendentes emoções e muita sensualidade.

House of Night é um dos maiores sucessos da atualidade nos Estados Unidos com mais de 3 milhões de livros vendidos em todo o mundo. O primeiro livro, Marcada, vendeu mais de setecentos mil exemplares nos Estados Unidos e já foi reimpresso 28 vezes.
As autoras anunciaram que a série House of Night será formada por 9 livros. O quinto, Hunted, foi publicado no último dia 10 de março nos Estados Unidos.

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Veja mais:

Marcada - volume 1 da série
House of Night
, a série em inglês

A Prova do Mel - Salwa Al-Neimi

LANÇAMENTO e AQUISIÇÃO
Agosto/2009



A Prova do Mel

Autora: Salwa Al-Neimi


Editora: Objetiva
I.S.B.N.: 9788573029789
Cód. Barras: 9788573029789

Reduzido: 2661795
1a Edição / 2009
152 Páginas



- Sinopse:
Uma poeta e pesquisadora síria, trabalhando na Biblioteca de Paris, leva uma vida duplamente secreta. Por um lado, decidiu estudar com afinco os antigos livros árabes eróticos, descobrindo hábitos e posições sexuais que julgava inimagináveis. E, enquanto se aprofunda na leitura desses manuscritos, mergulha cada vez mais fundo na experiência sexual com todos os tipos de homens, os quais chama apenas de "Pensador", "Viajante", "Editor". Por meio dos livros e dos amantes, ela descobre seu corpo e suas vontades, e parece nunca mais querer parar.

"De tudo que li, estudei, aprendi e fui ensinada, nada sobrou em minha mente a não ser a palavra desejo e o prazer de saciá-lo."
Mas suas experiências não são o suficiente. Ela quer mais, quer também recontar as histórias que ouviu de amigas e confidentes. Seus relatos, entremeados à sua própria descoberta sexual e aos ensinamentos dos antigos filósofos, formam um mosaico de impressões ao mesmo tempo impactante e revelador. E transformam Salwa Al-Neimi na mais audaciosa romancista árabe do mundo atual.

"Eu procurava com os lábios cada ponto de seu corpo. Meus olhos e meu corpo abertos. Entre minha impaciência ansiosa e sua calma em me provar, encontrávamos nosso ritmo", escreve a autora em A prova do mel, um livro de confissões, um romance polêmico em que uma síria vivendo em Paris, como uma Sherazade moderna, reconta abertamente sua vida sexual, desafiando preceitos islâmicos e tabus da sociedade contemporânea: "Minha curiosidade sexual está aberta feito um abismo, e quem cruzar meu caminho terá de cair nele".

A Casa da Dor - Jo Nesbo

Lançamento
Agosto / 2009




A Casa da Dor
Autor: Jo Nesbo

Editora: Record
I.S.B.N.: 8501080632
Cód. Barras: 9788501080639
Reduzido: 2663529
1 Edição / 2009
480 Páginas



- Sinopse:

Durante a investigação do assassinato de uma ex-namorada, Harry Hole é um dos principais suspeitos. Ao mesmo tempo, ele foi designado para descobrir quem está por trás de uma série de assaltos a bancos em Oslo. As pistas que encontra levam-no a crer que os dois crimes estão interligados. Obstinado a desvendar toda informação que conseguir sobre os casos, o detetive é levado do frio outonal das ruas de Oslo ao calor lancinante do Brasil, sob a ameaça constante do arqui-inimgo Waaler.

Manual para Românticos Incorrigíveis - Gemma Townley

Lançamento
Agosto / 2009



Manual para Românticos Incorrigíveis
Autora: Gemma Townley

Editora: Record
I.S.B.N.: 9788501083463
Cód. Barras: 9788501083463
Reduzido: 2665321

Tradutor : Caroline Chang

368 Páginas


Lançamento: 28/08/09


- Sinopse:

Apesar dos protestos de amigos, Kate Hetherington ainda acredita ser possível achar seu príncipe encantado. Quando encontra um antigo guia, intitulado o "Manual para Românticas Incorrigíveis", Kate decide dar uma chance ao seu romantismo e seguir as dicas do livro para encontrar o parceiro ideal. E este será apenas o começo de uma aventura para a qual nenhum manual terá as respostas.

28 de agosto de 2009

Três Metros Acima Do Céu - Federico Moccia

Esse eu quero!

Alguém já o leu e poderia comentar?


Do mesmo autor de "Desculpa se te Chamo de Amor", recém lançado.



Três Metros Acima Do Céu
Autor: Federico Moccia

Editora: Rocco
Assunto: Literatura Estrangeira - Romances
ISBN: 8532519318
ISBN-13: 9788532519313
Livro em português
1ª Edição / 2005
360 Páginas


- Sinopse:

Stepi e Babi vivem uma história de amor cheia de reviravoltas e sentimentos à flor da pele, aquele tipo de paixão que só pode ser experimentada quando se tem 17 anos e acredita-se que tudo ainda é possível.
'Três metros acima do céu' circulou por décadas em copias xerox entre os jovens italianos, embalando os romances de milhares de adolescentes.
Relançado em 2004, numa versão atualizada pelo próprio autor, o livro de Federico Moccia é um relato emocionante sobre amor, sonho e melancolia, narrado com a revolta e a poesia típica daqueles que tem pressa de viver.

Emma - Jane Austen

Mais alguns clássicos... de novo Jane Austen!


Emma

Autora: Jane Austen


Editora: Nova Fronteira
ISBN: 8520907628
3a. Edição / 1996
368 Páginas



- Sinopse:

Rica e esnobe, Emma Woodhouse tenta arranjar casamento para Harriet Smith, jovem pobre e de pais desconhecidos. Ao mesmo tempo, lança suspeitas sobre a reputação de Jane Fairfax. Quando suas conspirações ameaçam fugir do controle, seu vizinho e amigo, o senhor Knightly, intervém.

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Emma

Autora: Jane Austen


Editora: Best Seller
ISBN: 8571236186

Origem: Nacional
1a. Edição / 1997
460 Páginas



- Sinopse:

Emma, uma jovem aristocrata,vive entediada em uma localidade perto de Londres, em companhia de seu pai. Depois que sua governanta e confidente se casa, sua vida torna-se mais enfadonha. Até esquece seus anseios amorosos. Mas quando menos espera surge um amor...

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Emma” é um romance de Jane Austen inicialmente publicado em 1816.

A personagem principal desse romance é Emma Woodhouse. Emma é mulher bonita em seus quase 21 anos, uma aristocrata inteligente e de alto astral. Mora com seu pai em uma localidade
próxima à Londres.
A mãe de Emma faleceu quando ela ainda era muito jovem e coube a ela assumir o papel de dama da casa após o casamento de sua irmã mais velha. Ela é madura mas comete sérios delizes, principalmente quando não consegue manter a “boca fechada”.

Apes
ar de jurar que nunca se casaria, a principal diversão de Emma é arrumar casamento para as outras pessoas, ou seja, ela adora bancar a “cupido”.
Mesmo assim ela comete alguns deslizes que põe em risco não só a felicidade daqueles as quais ela tenta ajudar, mas também a si própria. E mesmo julgando-se incapaz de se apaixonar por alguém, Emma subitamente sente ciúmes de seu leal amigo e vizinho, o Sr. Knightly, e acaba descobrindo seu amor por ele.

O Sr. Knig
htly ainda tenta ajudar Emma a resolver as situações complicadas em que ela própria se mete.

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- O Filme:

Estreiou em 1996 e venceu o Oscar.

Gênero: Comédia Romântica








- Elenco:

Gwyneth Paltrow ... Emma Woodhouse
James Cosmo ... Mr. Weston
Greta Scacchi ... Mrs. Weston
Alan Cumming ... Mr. Elton
Denys Hawthorne ... Mr. Woodhouse
Sophie Thompson ... Miss Bates
Jeremy Northam ... Mr. Knightley
Toni Collette ... Harriet Smith
Kathleen Byron ... Mrs. Goddard
Phyllida Law ... Mrs. Bates
Edward Woodall ... Mr. Robert Martin
Brett Miley ... Little Boy
Brian Capron ... John Knightley
Karen Westwood ... Isabella Knightley
Paul Williamson ... Footman

É um filme fraco se comparado à obra de Jane Austen, mas vale para acrescentar no currículo... rsrsrs

27 de agosto de 2009

Série: A Mediadora - Crepúsculo (vol 6) - Meg Cabot

E a série está chegando ao fim... segue o sexto e último livro de "A Mediadora" de Meg Cabot.

Bem que alguma produtora poderia comprar os direitos da série e transformá-la em filmes ou até mesmo em um seriado ou mini-série...

Sabe como eu conheci esta série? Foi pelo nome do último livro "Crepúsculo". Isso me chamou a atenção da prateleira da livraria porque logo associei o nome com o primeiro livro da série Twilight de Stephenie Meyer. Li a contra-capa e daí foi paixão à primeira vista: comprei o primeiro livro na hora!!!

A capa nova também é uma graça!


Crepúsculo
Twilight
Volume 6

Série: A Mediadora

Autora: Meg Cabot


Editora: Galera Record
I.S.B.N.: 9788501078148
Cód. Barras: 9788501078148
Edição / 2009
272 Páginas



- Sinopse:

Desta vez é vida ou morte. A série A mediadora, de Meg Cabot, chega ao fim.
Suzannah já se acostumou com os fantasmas em sua vida e é muito aterrorizante ter o destino dos fantasmas em mãos, podendo alterar o curso da história.
E tudo ficou pior depois que ela descobriu que Paul também sabe como fazer isso. E ele adoraria evitar o assassinato de Jesse, impedindo-o de virar fantasma e lhe garantindo uma vida tranqüila, finalmente...
Isso significaria que Jesse e Suzannah jamais se conheceriam.
A mediadora está diante da decisão mais importante da sua vida: deixar o único cara que já amou voltar para seu próprio tempo, impedindo assim sua morte... ou ser egoísta e mantê-lo a seu lado como um fantasma.
O que Jesse escolheria: viver sem Suzannah ou morrer para amá-la?


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Nossa, este livro pega fogo! O quinto e o sexto livros são os melhores ao meu ver.
Paul de novo volta com tudo para infernizar a vida de Suzannah e Jesse. Ele descobre como viajar no tempo e usa essa arma para voltar ao passado e impedir que Jesse seja assassinado. Se ele conseguir, Suzannah nunca terá conhecido Jesse e o caminho de Paul para a vida de Suzannah estaria livre. Será que ele consegue? E Jesse, será que ele preferiria voltar ao seu corpo no passado e viver sem Suzannah, sem nunca a conhecer? Ou permanecer morto para amar Suzannah? E o que Suzannah faria? Impediria Paul de voltar e salvar Jesse? Ou o ajudaria a evitar que Jesse, o amor de sua vida, fosse assassinado??? Nossa, esse último livro me deixou realmente angustiada!

Chorei tanto quando terminei o livro... mais de saudades do que de qualquer outra coisa...
Meg, por favor dê continuidade à esta série!!! ;-)


Acima está a capa antiga do livro e ao lado a versão em inglês.

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- Trechos interessantes:


- Nós temos um acordo – falei, com a língua e os lábios formando as palavras com dificuldade ´porque como meu coração, estavam gelados de pavor.
- Eu prometi que não iria matá-lo. Não falei nada sobre impedir que ele morresse.
Pisquei sem compreender.
- O que... o que você está falando? - gaguejei.
- Deduza você. – Paul se inclinou e me beijou de leve nos lábios gelados. – Boa noite, Suze.
(Suzannah e Paul – pag 22)



Sensação certa. Carra errado.
(Suzannah – pag 26)



Ah. Agora eu sabia do que ele estava falando.
- Mas para você e Jesse – continuou o padre Dominic – haveria repercursões especialmente catastróficas se os dois por acaso... é...
- Cedêssemos à luxúria desembestada que sentimos um pelo outro? – sugeri quando ele deixou no ar.
(Suzannah e Padre Dominic – pag 35)



- Você faz alguma idéia de o quê está aparecendo agora? – perguntou Paul enquanto abria a geladeira e olhava seu interior.
- Não. O quê?
- Uma namorada ciumenta.
Quase engasguei.
- E “como” vão as coisas no planeta “Vá Sonhando”?
(Suzannah e Paul – pag 43)



- Não se preocupe, Suze. Só digamos que meus planos para o Jesse... são muito mais humanos do que o que você planejou para mim.
- Eu...
Paul simplesmente balançou a cabeça.
(Suzannah e Paul – pag 44)



Mesmo assim, quando me puxou, não questionei exatamente. Em especial considerando que só há um lugar no mundo em que me sinto completamente segura, e era exatamente onde eu estava... nos braços dele.
- Você está gelada, “Hermosa”. – sussurrou ele nos meus cabelos. – Está tremendo.
(Suzannah & Jesse – pag 51)




- Era algo sobre você e o que ele ia fazer com você. Não matá-lo...
- Isso seria difícil, hermosa. – interrompeu Jesse secamente – Já estou morto.
Encareio-o irritada.
- Você sabe o que quero dizer. Ele disse que “não “ ia matar você. Que ia... Acho que ele disse que ia impedir você de ter morrido.
Mesmo na escuridão do interior do carro ví a sobrancelha de Jesse subir.
- Ele tem uma opinião muito elevada das próprias capacidades – foi só o que disse.
(...)
- Jesse, eu...
Mas não consegui terminar o que tinha começado a dizer... e um segundo depois nem conseguia me lembrar o que queria dizer. Porque ele havia me puxado – suave, mas inexoravelmente – em sua direção e coberto minha boca com a sua.
(...)
Mas, claro, isso só piora as coisas, porque então Jesse – que em geral parece ter um fogo próprio queimando em algum lugar – acaba me tocando em algum lugar, por baixo da blusa, por exemplo, onde, claro, eu “quero” ser ocada, mas onde ele não acha que seus dedos têm o que fazer. Então o beijo termina e Jesse pede desculpas por ter me insultado, mesmo que insultada seja a “última” coisa que eu me sinta, algo que deixei o mais claro possível para ele, aparentemente sem resultado.
(...)
Menos, claro, quando estávamos nos beijando como agora, e por acaso ele, no calor do momento, esquece que é um cavaleiro do século XIX.
Senti sua mão se mover pelo cós dos meus jeans enquanto nos beijávamos. Nossas línguas se entrelaçaram e eu soube que era apenas questão de tempo até que aquela mao se enfiasse embaixo do meu suéter e subisse até o sutiã. (...) Então, de olhos fechados, também fiz minha exploração, passando as palmas das mãos pela dura pele de músculos que podia sentir através do algodão de sua camisa...
... até que os dedos de Jesse, em vez de se enfiarem dentro do sutiã, seguraram meus dedos com um gesto de ferro.
- Suzannah – Ele estava ofegando e a palavra saiu parecendo meio entrecortada enquanto ele encostava a testa na minha.
- Jesse. – Eu também não estava respirando muito tranquilamente.
- Acho melhor você ir agora.
(Suzannah & Jesse – pag 57 a 59)



E aqui estava eu, com todas as vantagens do mundo, e só conseguia pensar que quando eu crescesse queria...
Bem, estar com Jesse.
(Suzannah – pag 69)




- (...) Pense bem Jesse. Você não teria de morrer naquela noite. Posso voltar no tempo e aletá-lo. Bem, você não vai me reconhecer, claro, mas acho que se eu lhe contar, ao você do passado, que um do futuro e que você vai morrer se não fizer o que eu digo, você vai acreditar.
- Você acha? – perguntou Jesse na mesma voz mortalmente calma. – Pois eu não.
(Jesse e Paul – pag 111)



- Ah, pai – falei, incapaz de disfarçar a garganta embargada.
(...)
- E não pretendo falar pelo Jesse – disse ele inclinando minha cabeça par anos encararmos. - Mas acho que posso dizer , com segurança, que ele não vai gostar da idéia de você arriscar a vida para salvar a dele, assim, como eu não gosto. Conhecendo-o, de fato, ele provavelmente vai gostra ainda menos.
(Suzannah e seu pai – pag 149)



- Preciso ir... – falei, saltando de pé (...) – Desculpe, Jesse, mas tenho que...
- Suzannah – Jesse tambpem estava de pé, segurando meu braço com um aperto que era tão forte quanto suave. – O que é? Que negócio é esse? Por que se importa com o fato de Paul estar na basílica?
- Você não entende. – falei (...)
- Experimente me explicar, hermosa. – disse ele numa voz que era tão dura quanto o aperto.
(...) – tudo saiu num jorro.
- Só que agora ele não quer matar você, Jesse – falei com amargura. – Ele que “salvar” você, salvar sua vida. Ele vai voltar no tempo para impedir Felix Diego de matar você. E se fizer isso.. se fizer isso...
- Você e eu nunca vamos nos conhecer. – A expressão de Jesse era calma, a voz com sua profundidade normal.
(...)
- É – falei freneticamente – Você não vê? Eu tenho de ir lá agora. Agora mesmo, e impedir.
(...)
- Você não pode ir atrás dele. Ele é perigoso demais. Eu vou. Eu vou impedí-lo.
Achei que não tinha escutado direito. Será que ele havia dito... Será que ele poderia ter dito... o que pensei que ele disse?
- Jesse. Acho que você não entende. Ele quer salvar você. Impedir que você... que você morra naquela noite.
- Entendo. Entendo que Paul é um idiota que acha que é Deus. Não seu o que o faaz achar que tem o direito de brincar com o meu destino. Mas sei que não ter sucesso. Não se eu puder impedir.
(...)
- Paul não me machucaria, jesse. Eu sopu o motivo para ele estar fazendo isso, lembra?
- Não estou falando do Paul. Estou falando da viagem no tempo. Slaski não disse que é perigoso?
(Suzannah & Jesse – pag 161 a 163)



- Por que você tem de ser tão amargo com as coisas? – perguntei em vez disso. – Você sempre teve tudo que quis na vida. Só precisava pedir, e a coisa era sua. Mas parece que nunca basta.
- Eu não tive “tudo” que quis – disse Paul objetivamente – Se bem que estou trabalhando para corrigir isso.
(Suzannah e Paul – pag 182)



- Acredite – disse Paul enauqnto apertava os nós que já estavam praticamente prendendo a minha circulação – Isso dói muito mais em mim do que em você.
- Não dói. – respondi lutando (...)
- Bem – disse ele, passando a trabalhar nos pés agora. – Você está certa, acho. Na verdade não dói nem um pouco em mim. E vai manter você longe de encrencas enquanto encontro Diego.
(...)
- Há um lugar especial para pessoas como você, Paul – informei-o cuspindo feno (...)
- O reformatório? – perguntou ele em tom leve.
- O inferno.
(Suzannah e Paul – pag 186)



- Mas não pode! – as palavras foram arrancadas das profundzas de minha alma. – Você etm que ir agora, Jesse, esta noite! Você não entende, é perigoso demais...
Um sorriso muito familiar se esgueirou nos lábios que eu conhecia tão bem.
- Posso cuidar de emim mesmo, Srta. Suzannah. Não tenho medo de Félix Diego.
(...)
- Bem, deveria! – praticamente gritei. – Considerando que ele mata você!
- Ah. Mas se entendi corretamente, isso foi antes de você me avisar... e agradeço por isso.
(...)
- Jesse. – falei (...) – Você não pode passar a noite naquela casa. Entende? É perigoso demais.
(...)
- Não. Não vou.
- Mas...
- Vou ficar aqui ... – disse ele indicano o jirau. – Com você. Até de manhã.
Olhei-o boquiaberta.
- Aqui? – ecoei – Aqui... no celeiro?
- Com você.
- Comigo?
- É.
(...) E lá estava eu, viajando 150 anos no passado para protegê-lo – bem, agora era isso que eu estava fazendo, de qualquer modo – e “ele” estava tentando “me proteger”.
(...)
- Mas posso perguntar... por que? – Seu olhar escuro varreu meu rosto.
- Por que o quê? – murmurei, hipnotizada como sempre por seu olhar no meu.
- Por que você fez isso, veio até aqui para me alertar sobre o Diego?
“Porque eu te amo.” Quatro palavra simples. Quatro palavras simples que de jeito nenhum eu poderia dizer. Não a este Jesse (...)
- Porque não é certoo que aconteceu com você. Só isso.
(Suzannah & Jesse – pag 210 a 212)



- Se acha que eu deixaria você sozinho com ela de novo – disse com o olhar jamais se afastando do rosto de Paul. - , não me conhecia nem um pouco neste futuro do qual fala.
- Não se preocupe. – respondeu Paul, levantando a mão, cansado. – Eu não esperaria outra coisa de você, Jesse. (...)
(Jesse e Paul – pag 218)



Então senti a mão de Jesse no meu rosto.
- Hermosa. – disse ele.
Em seguida pôs a outra mão na cama para se equilibrar enquanto se inclinava sobre ela para me beijar. Um último beijo antes de ser arrancado de mim para sempre. (...)
Mas sua boca mal havia tocado a minha quando o ouvi ofegar. Ele afastou a cabela e olhou para baixo.
Sua mão havia tocado a perna de seu corpo vivo.
Algo pareceu atravessá-lo como um raio. Ele brilhou mais forte por um segundo (...)
E então foi sugado para o corpo, como fumaça puxada por um ventilador.
E sumiu.
Ah, seu corpo ainda estava ali. Mas o fantasma de Jesse – o fantasma que eu amei – havia sumido. Em seu lugar havia...
Nada.
(...)
(Suzannah & Jesse – pag 248)



- Não é assim que se diz, Padre Dominic.
- O quê, Suzannah? – perguntou ele gentilmente.
- O ditado. Deve ser: “Se você ama alguma coisa, deixe-a livre. Se tiver de ser, ela voltará para você.” Não sabe? Não leu?
(...)
- Suzannah – disse ele com a voz embargada. – Olhe.
Olhei. E enquanto movia a cabeça, senti os dedos da mão que eu estava segurando apertarem subitamente os meus.
A cor que não estivera ali há um minuto inundou o rosto de Jesse. (...)
(...)
E enquanto eu estava ali parada, olhando-o, suas pálpebras se abriram...
... e eu estava caindo, como sempre caía quando ele me olhava, nos poços fundos e escuros que eram os olhos de Jesse... olhos que não estavam simplesmente me vendo, mas que me conheciam. Conheciam minha alma.
Ele ergueu a mão que eu não estivera apertando, puxou de lado a máscara de oxigênio que estivera cobrindo seu nariz e sua boca e disse apenas uma palavra.
Mas era uma palavra que fez meu coração cantar.
- Hermosa.
(Suzannah & Jesse e Padre Dom – pags 249 e 250)



- Entre fazer isso de novo e passar uma eternidade no fogo do inferno – disse ele -, prefiro o fogo do inferno.
- Bem, você nunca mais terá de fazer isso. – falei rindo. – Agora que eles conhecem você. E, além disso, gostaram.
- Sua mãe não gostou.
- Gostou sim. Ela só acha você um pouquinho velho para mim.
- Se ao menos ela soubesse. – disse Jesse, verbalizando, como acontecia com frequência, exatamente o que eu pensava.
(Jesse & Suzannah – pag 256)



Kelly simplesmente piscou para mim.
- Quem é aquele cara? – perguntou.
(...)
- Ah, ele? – falei em tom casual. – É só Jesse. Meu namorado.
Meu namorado. “Meu namorado”.
(Suzannah – pag 265)



- Então você consegue... Eu estava completamente atarantada. – Você consegue...
- Ver e falar com fantasmas? – Jesse riu ao luar. – Parece que sim. Por que? É um problema?
- Não. Só que... isso significa... – eu mal conseguia acreditar no que ia dizer. – Significa que você é...
- “Mi Hermosa”. – disse ele, puxando-me. – Vamos apenas dançar.
(Jesse & Suzannah – pag 270)



Dessa vez me empolguei com as citações de determinadas partes... É tudo tão bom!
LEIA o livro, LEIA, LEIA, LEIA!
__________


- Cronologia da série “A Mediadora”:

1. Terra das Sombras (Shadowland - Outubro de 2000)
2. O Arcano Nove (Ninth Key - Fevereiro de 2001)

3. Reunião (Reunion - Julho de 2001)

4. A Hora mais Sombria (Darkest Hour - Dezembro de 2001)

5. Assombrado (Haunted) - Fevereiro de 2003)

6. Crepúsculo (Twilight – 2005)

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Veja também post antigo: "A Mediadora" de Meg Cabot


Site da autora: Meg Cabot

Série: A Mediadora - Assombrado (vol 5) - Meg Cabot

E agora o penúltimo livro da série "A Mediadora" de Meg Cabot.

Capa sinistra... mas fofa!!!



Assombrado
Haunted
Volume 5

Série: A Mediadora

Autora: Meg Cabot


Editora: Galera Record

I.S.B.N.: 8501068381
Cód. Barras: 9788501068385
Tradutor : Alves Calado
1ª. Edição / 2006
240 Páginas



- Sinopse:

Suzannah passou o último verão no Pebble Beach Hotel and Golf Resort. Não, ela não estava hospedada com os ricaços. Em vez disso, tomava conta dos filhos deles.
E foi assim que ela conheceu Paul Slater: Suzannah era a babá do irmãozinho dele, Jack, e Paul acabou se encantando por ela.
Mas é claro que quando um garoto bonitão se interessa por ela as coisas não podem simplesmente dar certo. Ela está de volta às aulas, ansiosa por retomar a rotina, quando ouve uma voz familiar atrás dela. Paul está de volta a Carmel, e dessa vez para ficar. Ele é o novo - e já popular - aluno da Academia da Missão Junipero Serra. Paul faz de tudo para convencer Suzannah a vê-lo, mas Suzannah continua apaixonada pelo fantasma Jesse, e parece estar sendo correspondida.


__________


Agora sim a coisa fica feia: Paul volta disposto a conquistar Suzannah, a qualquer preço! E Suzannah cede aos caprichos de Paul para evitar que ele "exorcize" Jesse de vez. Só que Suzannah não contava que Jesse fosse descobrir que Paul tinha voltado... Bem que ela tentou poupá-lo dos "detalhes" dessa volta, evitando que Jesse o confrontasse e que alguém pudesse se ferir (ou morrer!) mas foi impossível e... pancadaria de novo!
Esse triângulo que se cuide!!!

Neste livro, parece que Suzannah e Jesse não tem paz. Para piorar, Suzannah tem que aturar seus "irmãos mais velhos" que decididamente implicam com ela mais do que nunca. E fora que o comportamento rebelde e "esquisito" de Suzannah começa a levantar suspeitas até que... bom, leia o livro.

Dessa vez, Jesse põe para fora todo seu ciúmes e ira. Paul que se cuide! Acima está a capa antiga e ao lado a capa em inglês.
__________

Trechos interessantes:

Quero dizer, uma garota tem que ter princípios...

Como o de se guardar para o cara de quem ela gosta de verdade, mesmo que por acaso ele seja estúpido demais para perceber que os dois são perfeitos um para o outro.

Assim, mesmo que o beijo de Paul tivesse feito com que eu sentisse vontade de passar o braço pelo seu pescoço e beijá-lo de volta – o que, no calor do momento, eu posso ter feito ou não – isso teria sido errado, errado, ERRADO.

(Suzannah – pag 116)

- Acho que está na hora de um pouco de leitura em voz alta. – disse Jesse abrindo o livro que o padre Dom tinha emprestado.

- Não – gemi – “Teoria crítica de Platão”, não. Por favor, eu imploro. Não é justo. Eu nem posso fugir para longe.

- Eu sei – disse Jesse com um brilho nos olhos – Finalmente eu tenho você onde quero...

Tenho que admitir que minha respiração meio que ficou presa na garganta quando ele disse isso.

Mas claro que ele não queria dizer que agora eu queria que ele quisesse dizer. Só quis dizer que agora poderia ler seu livro estúpido em voz alta, e eu não teria como escapar.

(Suzannah & Jesse – pag 150)

Juntando toda a coragem, virei a cabeça para Jesse e falei:

- Olha, não é o que você...

Mas minha voz ficou no ar, porque ao meu lado Jesse estava com aparência assassina. Quero dizer, de verdade, como se quisesse matar alguém.

Só que não dava para ver quem ele queria matar, por que acho que naquele ponto eu era uma candidata tão boa para o assassinato quanto Paul.

- Suzannah – disse Jesse numa voz que eu nunca o tinho ouvido usar antes. – O que é isto?

(..)

- Jesse. Olha. Eu ia te contar. Só esqueci...

- Contar o quê? – A pequena cicatriz no lado direito da testa de Jesse (...) estava muito branca, sinal claro que Jesse sentia muita, muita raiva. (...) – Paul Slater voltou a Carmel, e você não me contou?

- Ele não vai tentar exorcizar você de novo, Jesse – falei apressadamente – Ele sabe que nunca iria se dar bem, não enquanto eu estiver por perto...

- Isso não me importa – disse Jesse cheio de desprezo. – Foi você que ele deixou para morrer, lembra? E essa pessoa frequenta a sua escola agora? O que o padre Dominic tem a dizer sobre isso?

(...)

Mas Jesse não me deixou terminar. Tinha se levantado da cama e andava pelo quarto murmurando baixinho em espanhol. Eu não tinah idéia do que ele estava dizendo, mas não parecia nada agradável.

- Olha, Jesse. Foi exatamente por isso que eu não contei a você. Sabia que você ia perder a cabeça assim...

- Perder a cabeça? – Jesse me deu um olhar incrédulo – Suzannah, ele tentou matar você!

(...)

Se eu não soubesse, poderia achar que Jesse quase parecia... bem, com ciúmes. Mas como sabia muito bem (como ele tinha deixado bem claro) que não sentia por mim o mesmo que eu sentia por ele, simplesmente dei de ombros.

(Suzannah & Jesse – pag 158 à 160)

- Bem, para alguém que não sabe agir como um ser humano decente – disse ele, indo até as rosas e arrancando um dos botões gordos e escarlates – ele certamente está fazendi uma boa imitação de como um deles deve agir. Um que, por acaso, esteja apaixonado.

(...)

- Paul não está apaixonado por mim. – falei – Acredite. (...) e mesmo que estivesse, agora certamente não está...

- Ah, verdade. – Jesse balançou a cabeça na direção do cartão que eu estava segurando. – Acho que o modo como ele usou a palavra “amor” e não “atenciosamente”, “cordialmente” ou “com meus respeitos”, dá a entender o contrário, não é? E o que você quis diozer com: se estava, não está mais? (...) Suzannah, aconteceu... alguma coisa entre vocês dois? Alguma coisa que você não está me contando?

(...)

- Não. – falei para o lençol – Claro que não.

- Suzannah...

Quando levantei os olhos de novo, ele não estava mais parado perto das rosas. Em vez disso ele estava perto da minha cama. Tinha levantado uma de minhas mãos e estava me olhando com auqle seu olhar escuro, impenetrável.

- Suzannah – disse ele de novo (...) – escute. Eu não estou com raiva, não de você. Se houver alguma coisa... Qualquer coisa... que você queira me contar, você pode.

(...)

- Não. Eu já disse. Não aconteceu nada. Nada mesmo.

(...)

- Sabe, Jesse. - falei, não ousando encará-lo, mas mantendo o olhar nos dedos que seguravam os meus. – Se há alguma coisa que “você” queira me contar, você pode. Quero dizer, sinta-se a vontade.

Juro que ele ia dizer alguma coisa. “Juro”. (...) juro que quando nossos olhos se cruzaram alguma coisa passou entre nós. Não sei o quê, mas “alguma coisa”. Os lábios de Jesse se separaram, e ele estava para dizer sei lá o quê, quando a porta do meu quarto se abriu subitamente. Cee Cee, seguida por Adam, entrou, parecendo furiosa e carregando um monte de papelões.

(...)

Olhei incrédula para Cee Cee, Jesse tão pasmo quanto eu. Ele tinha largado minha mão como se ela pegasse fogo.

(...)

- Ah, por favor. – disse Cee Cee. – Por quê? Por que a gente poderia interromper você e seu precioso Jesse?

Ao ouvir isso Jesse levantou as sobrancelhas. Muito.

(...)

- Cale a boca, Cee Cee.

(Suzannah & Jesse – pag 162 á 165)

Arrisquei um olhar para Jesse, só para ver como estava reagindo a tudo isso. Mas ele não parecia estar prestando muitoatenção. Estava olhando as rosas de Paul.

Meu Deus, pensei. Quando eu voltar à escola, vou matar aquele cara.

(Suzannah – pag 166)

- Meu Deus. – falei sem muita graciosidade – O que o senhor acha que eu sou? Acha que eu vou implorar que ele fique, ou alguma coisa assim? Se ele que ir, por mim tudo bem. Mais do que bem. Eu estou “satisfeita” por ele estar indo. – Então minha voz se travou em outro soluço traidor. – Mas só quero que o senhor saiba que isso não é ‘justo”.

(Suzannah para o padre Dominic – pag 177)

Então por que eu não conseguia parar de chorar?

(...)

O que eu precisava, percebi, era de um namorado de verdade. Não somente de um cara que as pessoas, além de mim, pudessem ver, mas um cara de quem eu gostasse, que gostasse de mim também. Era disso que eu precisava. Era exatamente disso que eu precisava.

Porque quando Jesse descobrisse, talvez percebesse que erro colossal tinha acabado de cometer.

(Suzannah – pag 178)

- Ou talvez – falei – porque bem no fundo eu não quisesse ficar com um assassinato nas mãos. Você já pensou nisso, Paul? Porque Jesse já não gosta muito de você. Se eu contasse a ele o que você fez, ou pelo menos tentou fazer comigo, ele iria matá-lo.

(...)

- Sei – disse Paul com um riso – Você deve gostar de mim um pouquinho, caso contrário teria ido em frente e contado.

(Suzannah e Paul – pag 189)

- Bem... – os olhos escuros se cravaram nos meus. – Adeus, Suzannah.

Mas Jesse não se mexeu. Em vez disso fez uma coisa qe eu não esperava nem um pouco. Estendeu a mão e tocou no meu rosto.

- Suzannah, - disse ele. Seus olhos escuros (...) se cravaram nos meus. – Suzannah, eu...

Só que eu não soube o que Jesse ia dizer em seguida porque a porta do meu quarto se abriu de repente.

- Desculpe interromper. – disse Paul Salter.

(Suzannah & Jesse – pag 203)

Pegou e a segurou pela semana inteira, só para poder jogar na cara de Jesse, como estava fazendo agora.

E arruinar a minha vida. Porque Paul era isso. Não um mediador. Não um deslocador. Um arruinador.

Uma rápido olhar para Jesse me mostrou que aquelas palavras faladas em tom casual – “Você deixou no meu quarto no outro dia” – tinham acertado o alvo, sem dúvida. Jesse parecia ter levado um soco no estômago.

- Obrigada – falei, pegando o prendedor da sua mão – Mas eu perdi na escola, e não na sua casa.

- Tem certeza? – Paul sorriu para mim (...) – Eu podia jurar que você deixou na minha cama.

O punho veio de lugar nenhum.(...) Num minuto estava ali parada imaginando como explicaria isso a Jesse, e apróxima coisa que vi foi o punho de Jesse entrando na cara de Paul.

(...)

- Certo – falei entrando rapidamente entre os dois de novo – Certo, chega. Jesse, ele só está tentando pegar no seu pé. Não foi nada, certo? (...) Mas juro, foi só isso. Nada aconteceu.

- Nada aconteceu – disse Paul, com a voz cheia de diversão enauqnto ficava de pé (...) – Diga uma coisa, “Jesse”. Ela suspira quando você a beija, também?

(...)

Dessa vez o punho de Jesse mandou-o girando até o banco da janela.

(Suzannah & Jesse e Paul –pag 207 e 208)

(Obs1.: Esse Paul pediu para apanhar mesmo...)


- Deculpe – disse ele, com o olhar mais escuro e opaco do que nunca. – Por tudo.

- Entendo, acho. – Mas não entendia. – Quero dizer, você não pode evitar se... não sente o mesmo que eu sinto por você.

Não sei o que me fez dizer isso. (...)

Então você pode imaginar minha surpersa quando Jesse perguntou, numa voz que eu mal reconhecia como sua, de tão cheia de emoção represada.

- É isso que você acha? Que eu “queria” ir embora?

- Não queria? – Encarei-o, completamente pasma.

- Como eu poderia ficar? – perguntou Jesse – Depois do que aconteceu entre nós, Suzannah, como eu poderia ficar?

(...)

- O que aconteceu entre nós? O que você quer dizer?

- Aquele beijo. – ele soltou minha mão tão subitamente que eu cambaleei.

(...)

- Como eu poderia ficar? – perguntou Jesse. – O padre Dominic estava certo. Você precisa estar com alguém que sua família e seus amigos possam ”ver”. Precisa de alguém com que você possa envelhecer. Precisa de alguém “vivo”.

De repente tudo começou a fazer sentido(...) Não era porque ele não me amasse, de jeito nenhum.

- Jesse – falei bêbada de felicidade. – Eu não me importo com nada disso. Aquele beijo foi a melhor coisa que já me aconteceu.

Eu estava simplesmente declarando um fato. (...)

Mas acho que foi surpresa para ele, porque a próxima coisa que percebi foi que Jesse tinha me puxado para seus braços e estava me beijando de novo.

E foi como se o Mundo, que nas últimas semana tinha estado fora dos eixos, subitamente se ajeitasse. (...) Tudo estava perfeito porque ele me amava.

(...)

E dessa vez, quando ele me beijou, ninguém interrompeu.

(Suzannah & Jesse – pag 237 a 239)

(Obs2.: Putz, finalmente!!!)


Volto a dizer: leiam esta série!!!

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- Cronologia da série “A Mediadora”:

1. Terra das Sombras (Shadowland - Outubro de 2000)
2. O Arcano Nove (Ninth Key - Fevereiro de 2001)

3. Reunião (Reunion - Julho de 2001)

4. A Hora mais Sombria (Darkest Hour - Dezembro de 2001)

5. Assombrado (Haunted) - Fevereiro de 2003)

6. Crepúsculo (Twilight – 2005)

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Veja também post antigo: "A Mediadora" de Meg Cabot

Site da autora: Meg Cabot

Série: A Mediadora - A Hora Mais Sombria (vol 4) - Meg Cabot


Mais outro: o volume 4 da série "A Mediadora" de Meg Cabot.


Nossa essa nova capa também ficou show!


A Hora Mais Sombria
Darkest Hour
Volume 4

Série: A Mediadora

Autora: Meg Cabot

Editora: Galera Record
I.S.B.N.: 8501073474
Cód. Barras: 9788501073471
Tradutor : Alves Calado
1ª Edição / 2009
272 Páginas



- Sinopse:

Suzannah sofre com sua paixão por Jesse - o fantasma "muito gato e com abdômen de tanquinho", que "vive" assombrando seu quarto.
Desta vez, Suzannah aproveita as férias de verão para incrementar seu guarda-roupa com o dinheiro ganho com um trabalho árduo e muitíssimo trabalhoso.
Enquanto passa seus dias como babá, sonhando com aquele novo par de Manolo Blanik ou aquele vestidinho Prada, ainda arruma tempo para orientar um menino de cinco anos que se revela um mediador. Para completar, precisa fugir das cantadas do irmão mais velho do moleque, que guarda um estranho segredo.


__________

Neste quarto livro, Suzannah arranja um trabalho nada convencional (pelo menos, para uma pessoa como ela): ser babá em um resort de luxo durante suas férias. Lá ela conhece Jack, um pequeno garoto que possui um dom bem especial...
E agora Suzannah também tem que enfrentar a fúria de Maria Silva, a "ex" prometida de Jesse.
Além de também passar por apuros nas mãos do novo gato ricaço do pedaço: Paul, o irmão mais velho de Jack.

E Jesse, bem, ele está morrendo de ciúmes!
Será que finalmente eles se acertam neste livro??? E o tão esperado beijo???
Só lendo, porque eu não vou contar! rsrsrs

Nesse livro a história começa a ganhar maiores proporções.
Vai esquentando, aumenta a empolgação pela leitura porque tem mais detalhes.

A gente quer saber como vai terminar esse casal atípico. E por isso não dá mais para parar de ler!


A melhor parte? O final do livro. (Não, não é isso! O livro é muito bom... mas o final compensou todos os livros anteriores!)



Acima a capa antiga e ao lado a capa em inglês.

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- Trechos interessantes:
Não que eu me importe particularmente com o que Paul Slater acha de mim. Quero dizer, meu coração (para inventar essa frase original) pertence a outro.
É uma pena que esse outro não demonstre qualquer sinal de querer meu coração, claro.


(Suzannah - pag 16)
- É, e segurou a faca bem aqui. - apontei para minha jugular - e disse que, se eu não mandasse o Andy parar de cavar, ia me ma...
"Matar", era o que eu ia dizer, mas não tive a chance porque Jesse me agarrou - de verdade, agarrou, é o único modo de descrever - e me segurou com muita força para alguém que há apenas alguns segundo tinha achado aquilo tudo uma grande piada.
(...)
Mas aquele abraço mortal (desculpe o trocadilho) que ele me deu não precisava de tradução: ele estava apavorado. Apavorado "por mim".


(Suzannah & Jesse - pag 99)

(Obs1: Que romântico!!!)


- E quando estou furiosa - falei, arrancando a faca de seus dedos com a mão livre -, realmente não sei o que me dá. Mas começo a bater nas pessoas. Com muita, muita força...

(Suzannah falando para Maria Silva - pag 146)

- Suzannah - disse ele, e sua voz não estava nem um pouco cheia de mágoa, mas sim de uma coisa que, se eu não me enganei, parecia muito com raiva. - Você está dizendo que "morreu" por mim?
- É... - falei, imaginando se contaria com o uso dos meus ardis femininos caso "ele" é que me "tocasse". - Bem, não tecnicamente. Ainda. Mas se demorarmos aqui por muito mais tempo...
A mão no meu braço se apertou.
- Vamos. - disse ele.

(Suzannah & Jesse - pag 234)

(Obs.: Tô falando... Dessa vez a Suzannah quase "partiu dessa pra melhor"...)


- O negócio - expliquei enquanto afastava sua cabeça do corrimão para examinar a extensão dos danos. - é que você não ouve, não é? Quero dizer, eu lhe disse para não mexer comigo. E - inclinei-me para a frente e sussurrei em seu ouvido: - Acho que eu especifiquei para você não mexer com meu namorado também. Mas você ouviu? Não... você... não... ouviu.
Acompanhei cada uma dessas quatro palavras com um golpe na cara de Maria. É cruel, sei, mas vamos encarar os fatos: ela merceia totalmente. A vaca tinha tentado me matar não uma vez, mas duas.


(Suzannah dando uma surra em Maria - pag 252)

- Jesse - falei em voz baixa
(...) - Se quer voltar - falei ainda que cada palavra, eu tinha certeza, tivesse um gosto parecido com aqueles besouros que Dunga acidentalmente havia derramado na boca - a hora é agora, antes que ele se feche outra vez.
Jesse olhoou para o buraco, depois para mim, em seguida de novo para o buraco.

E de novo para mim.
- Não, obrigado, "
mi hermosa". - disse em tom casual - Acho que quero ficar e ver como tudo isso termina.

(Suzannah & Jesse - pag 258)
- Bom, precisamos conversar.
De repente não me sentia mais relaxada. (...) Conversas. Sobre o que ele queria conversar? (...)

- Sabe de uma coisa? - falei bem depressa - Não quero conversar. tudo bem? Realmente, realmente não quero conversar. Estou cheia de conversas.

Jesse tirou Spike do colo e o pôs no chão. Depois se levantou.

"O que ele estava fazendo?" "O que ele estava fazendo???"

Respirei fundo e continuei falando sobre não falar.

- Só estou... olha. - falei enquanto ele dava um passo na minha direção. - Só vou ligar para Cee Cee e talvez a gente vá a praia ou algo assim. Porque realmente... preciso de uma folga.

Outro passo na minha direção. Agora ele estava bem na minha frente.
- Principalmente de conversas. - falei de modo significativo, olhando para ele. É disso que eu preciso especialmente: de uma folga. de "conversas".

- Ótimo - respondeu Jesse. Em seguida estendeu as mãos e segurou meu rosto. - Não precisamos conversar.
E foi então que ele me beijou.

Na boca.


(Suzannah & Jesse - pag 270)


(Obs3.:Uau!!! Pra falar a verdade, ultimamente até eu estou cheia de conversas... viu? Recado dado!!! rsrsrs)

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- Cronologia da série “A Mediadora”:

1. Terra das Sombras (Shadowland - Outubro de 2000)
2. O Arcano Nove (Ninth Key - Fevereiro de 2001)

3. Reunião (Reunion - Julho de 2001)

4. A Hora mais Sombria (Darkest Hour - Dezembro de 2001)

5. Assombrado (Haunted) - Fevereiro de 2003)

6. Crepúsculo (Twilight – 2005)

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Veja também post antigo: "A Mediadora" de Meg Cabot

Site da autora: Meg Cabot
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