Um pouco mais de Shakespeare!
Um rei insano em uma obra que relata a ganância e violência.
Esta peça de Shakespeare é um drama familiar, onde Rei Lear é o personagem principal, um tipo de herói trágico. Lear decide dividir seu reino entre suas três filhas (Cordelia, Goneril e Regan), e para tal exige delas submissão. Cordélia, sua filha mais jovem, recusa e se revolta com o fingimento das demais irmãs, Goneril e Regan - estas bajuladoras, vaidosas e soberbas. Lear então entrega Cordelia à um casamento sem dote com o rei da França e a expulsa de seu reino, negando-lhe o direito à partilha. Dessa forma, Lear desencadeia uma série de infortúnios e infelicidade ao seu redor: ganância, ódio, desprezo, intrigas.
Lear perde o trono e é renegado por suas outras duas filhas. Cordelia, a filha fiel e injustiçada, retorna à Inglaterra com as forças francesas para restituir o trono ao pai e acaba tendo um fim trágico, sacrificando-se em nome do amor filial.
Rei Lear
Coleção: Obra-Prima de Cada Autor
Autor: William Shakespeare
Editora: Martin Claret
Assunto: Literatura Estrangeira – Romances – Clássicos – Artes/Teatro
ISBN: 8572324380
ISBN-13: 9788572324380
1ª Edição - 2001
126 Páginas
- Sinopse:
O enredo de 'Rei Lear' (1605-1606) transcorre em torno do enlouquecimento de um rei, que precisa descrever uma árdua trajetória para tornar-se simplesmente homem. Esta tragédia é um magistral estudo psicológico das paixões humanas.
Uma das maiores peças de Shakespere, esta tragédia poderosa trata de violência, insanidade, ganância, embora nunca atinja o desespero. Encerra uma força e uma magnificência que permeiam a tormenta que está no centro da peça e corrói a debilitada têmpera do velho Rei Lear.
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- Conheça Um Pouco Mais Sobre Esta Obra:
- O Lado Psicológico da Obra
Rei Lear (King Lear, no original em inglês) é uma peça de William Shakespeare. Escrita em torno de 1605, a tragédia do rei Lear foi encenada pela primeira vez perante a corte inglesa no dia 26 de dezembro de 1606 e impressa em 1608.
Shakespeare inspirou-se em histórias antigas para compor os personagens de Rei Lear. Lear pertence ao folclore anglo-saxão e aparece, já em 1147, com base em um episódio da Historia Regum Britanniae (1137/1138) do galês Geoffrey de Monmouth, conforme recontado nas Crônicas de Holinshed (Raphael Holinshed). Por sua vez, Glócester e seus dois filhos – que aparecem como um desdobramento da trama principal, fazem parte de um romance pastoral de 1590, Arcádia, de Sir Philip Sidney. Ao episódio, Shakespeare acrescenta o personagem do Bobo, a loucura de Lear e a morte de Cordélia e revela um final diferente das outras versões que têm um final feliz.
O universo da peça não comporta o pensamento de Cordélia que questiona o poder arbitrário e cego do pai. O conflito toma uma proporção crescente. Ferido em sua vaidade e narcisismo, o rei se decepciona com Cordélia e a entrega sem dote ao rei da França. A fala de Cordélia critica a falta de sentido da cerimônia e, ao opor-se, Cordélia perde privilégios e bens materiais, embora seja ela a filha disposta a perder a própria vida pelo pai.
O pecado de Cordélia é tornar evidente o absurdo: é a voz sensata da razão ante o rei tomado pela irreflexão. Lear, mais tarde, reconhece o seu erro e exclama no palácio de Goneril:
“Ah, pequeno erro(...),
Como te mostraste terrível em Cordélia,
Arrancando, como numa tortura, minha natureza
De seu lugar devido, expulsando de meu coração todo o amor,
E alimentando o fel! Ah Lear, Lear, Lear!”
A expulsão da filha, da Inglaterra e do seu coração, é o primeiro passo para o calvário do rei, que acaba nu, exposto à tormenta e louco.
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- A Obra:
Lear, rei da Bretanha, decide dividir o reino entre suas três filhas: Goneril (esposa do duque da Albany); Regan (esposa do duque de Cornualha); e Cordélia (que tinha por pretendentes o rei da França e o duque da Borgonha). Para calcular a partilha, pede às filhas que demonstrem a gratidão e o amor que sentem pelo pai. Apenas Cordélia contraria as expectativas do rei e é expulsa do reino, entregue sem dote ao rei da França. O duque de Kent intercede por Cordélia e também é expulso. O duque de Kent, entretanto, em vez de partir para o exílio, retorna ao reino disfarçado para só revelar-se no fim da peça.
Enquanto isso, o conde de Glócester, agindo de forma semelhante a Lear, acredita que o seu filho legítimo, Edgar, tem planos de matá-lo. Ajudado por Kent, Edgar refugia-se disfarçado de mendigo.
Rei Lear lamenta a morte de Cordélia.
Lear se arrepende e volta sua fúria contra Goneril que se une a Regan contra o pai. Lear, Goneril e Regan se reencontram na casa do conde de Glócester, onde o rei rompe definitivamente com as filhas. Expulso, o velho rei enlouquece e se refugia em uma cabana, a mesma onde se escondiam Kent e Edgar, disfarçados.
Edmundo, filho bastardo de Glócester, trama novamente contra o pai e acusa-o de aliar-se aos franceses para invadir o reino da Bretanha. Furioso, o duque de Cornualha arranca os olhos de Glócester e o expulsa da própria casa. Um servidor fiel a Glócester mata Cornualha. Glócester, cego e arrependido de ter acreditado em Edmundo, segue guiado por Edgar até encontrar-se com Lear.
Edmundo seduz Goneril e Regan e torna-se o comandante das forças inglesas. Ao lado do duque de Albany vence os franceses, prende Lear e Cordélia e os condena à morte. Goneril envenena Regan com ciúme e se mata quando o próprio adultério é descoberto. Glócester morre de desgosto quando Edgard se revela. Alertado por Kent, Albany prende Edmundo que confessa a trama e avisa sobre a sentença contra Lear e Cordélia, porém, tarde demais. Cordélia é enforcada e Lear morre tentando reavivar a filha.
Fonte: Wikipedia
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- Outras Capas:
Por enquanto só li hamlet dele, mas não em texto na forma original de peça mesmo, eu adorei!!
ResponderExcluirBom fim de semana ^^
Miquilis
Bru
Bru,
ResponderExcluirShakespeare é sempre muito "denso". Tente ler "Muito Barulho Por Nada" - dá uma "quebrada" nas tragédias Shakesperianas... rsrsrs
Bjs e boa semana,
Vick