Ah, eu gostei dessa sinopse... eu quero ler esse livro...
Pelo que pesquisei, esse autor francês é extremamente "ácido" e irônico em seus romances além, é claro, de adorar um bom "anti-herói" como personagem principal de suas obras.
- Em "Talvez Uma História de Amor":
Depois de escutar um recado deixado em sua secretária eletrônica por uma mulher chamada Clara, um recado o qual dizia que o relacionamento deles estava terminado, o protagonista principal deste livro, Virgile, entra em pânico. Pânico não porque essa mulher havia terminado o relacionamento que tinham, mas sim porque ele não tinha a mínima idea de quem seria essa tal de "Clara"!
A partir desse ponto, Virgile começa a questionar sua saúde e sanidade. Estaria ficando louco? Teria algum problema grave, uma doença? Sofria de amnésia? Iria morrer?
E então Virgile descobre que sua vida é entediante e enfadonha e parte em busca de "recuperar" a mulher que perdeu.
Talvez uma História de Amor
Autor: Martin Page
Editora: Rocco
Assunto: Literatura Estrangeira / Romance
I.S.B.N.: 9788532524768
Cód. Barras: 9788532524768
Reduzido: 2863571
160 Páginas
- Sinopse:
Virgile tem 31 anos e não é das criaturas mais sociáveis do mundo.
Depois de um dia comum de trabalho na agência de publicidade, Virgile chega em casa e ouve um recado perturbador na secretária eletrônica:
“Aqui é Clara. Sinto muito, mas prefiro parar por aqui. Vou me separar de você, Virgile. Não quero mais.”
Ouviu o recado cinco vezes. A surpresa não era pela ruptura: solteiro, Virgile não tinha ideia de quem fosse Clara. E agora? Estaria enlouquecendo? Estaria prestes a morrer, com uma doença fatal cujos primeiros sintomas seriam o esquecimento?
A partir desta premissa, o aclamado escritor francês Martin Page desenvolve a trama de Talvez Uma História de Amor, seu quinto romance.
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- O Autor:
Martin Page é autor dos best-sellers Como Me Tornei Estúpido (ganhador do prêmio literário Euregio-Schüler em 2004) e A Gente se Acostuma com o Fim do Mundo, se reafirando como um perito dos dramas contemporâneos. Aos 34 anos, é um dos escritores franceses mais traduzidos da nova geração.
Em Talvez Uma História de Amor, o escritor explora o pânico que toma conta do personagem parisiense: diante de tantas evidências que o aproximam de uma suposta ex- namorada, Virgile acredita que desenvolveu uma amnésia irreversível. Tem certeza de que vai morrer, sentimento que é ressaltado em ataques de ansiedade. Começa a evitar atividades corriqueiras, como andar de metrô. Quando se convence de que tem poucos dias de vida, decide encerrar contratos, escrever cartas de despedida e definir últimos desejos. Um deles é o de ter suas cinzas jogadas no vestiário feminino da piscina de Auteuil, bairro nobre de Paris.
Mas, em uma reviravolta brilhantemente construída pelo autor, Virgile toma uma decisão inesperada – decide recuperar a mulher que desconhece. O enredo de Talvez uma história de amor assume então o charme de uma comédia romântica, centrada nas nuances do protagonista. Virgile é um anti-herói distraído, um romântico descuidado. Cético, solitário – “Seu celibato era mais solidamente estabelecido do que a força da gravidade”, descreve o narrador –, ele também é do tipo contraditório convicto. Quanto mais se convence de que desconhece a tal Clara, mais alimenta a culpa por ter causado seu sofrimento.
“Não era o instinto de sobrevivência de Virgile que não suportava a morte, mas sim seu espírito de contradição”, escreve Page.
As características incomuns do personagem fazem lembrar o gênio de Antoine, protagonista deComo Me Tornei Estúpido , que decide renunciar à própria inteligência para se encaixar na sociedade consumista e idiotizada:
“Tinha trinta e um anos e pesava setenta e dois quilos. Vestia-se sempre do mesmo jeito (...) Tinha um telefone celular modelo antigo. Três vezes por semana, tinha aulas de ioga numa gigantesca academia da Praça de la République. A única flor que ele comprava e dava de presente era o girassol. Só via filmes em preto e branco, e quando se interessava por um filme colorido ajustava a televisão para tirar as cores; só ouvia vinis, bebia chicória, usava apenas um tipo de caneta, uma Bic esferográfica laranja de tinta preta. De modo geral, gostava de coisas já usadas. Os velhos objetos resistiram; trazem em si toda uma experiência de vida. Os objetos novos não são nem sequer púberes; nada entendem da nossa solidão.”
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