9 de outubro de 2009

As Mil e Uma Noites

Hoje minha indicação de clássicos vai para uma coletânea de contos: As Mil e Uma Noites!
Supimpa! Marvellous!
Honestamente, não li todos os contos. Mas li váriosssss deles. E é impossível que vocês não conheçam pelo menos um dos principais:

* O Mercador e o Efreet
* O Pescador e o Marid
* A História de Mobarak
* Aladim e a Lâmpada Maravilhosa
* A Aventura de Judar
* Almaz, o Príncipe Brilhante
* As Botas de Karam
* Ali Babá e os Quarenta Ladrões
* Aventura nos Sete Mares
* O Príncipe Narigudo
* Omar e Yasmin
* Os Príncipes do Oriente
* Scheherazade
* Simbad


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Livro das Mil e uma Noites

Volume 1

Editora: Globo Editora
I.S.B.N.: 8525039683
Cód. Barras: 9788525039682
1ª Edição / 2005
424 Páginas



- Sinopse / Volume 1: 

O primeiro volume traz as 170 primeiras noites. O tradutor conta a intrincada história das supostas fontes em persa e sânscrito que teriam sido a base para o livro e conclui afirmando a originalidade árabe das narrativas. A edição apresenta centenas de notas sobre aspectos lingüísticos ou que explicam o cotejo entre manuscritos e edições árabes, além de anexos valiosos, com traduções de passagens do livro que possuem mais de uma redação, e que servem de elementos de comparação para o leitor interessado na história da constituição do próprio "Livro das Mil e uma Noites".

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Livro das Mil e uma Noites

Volume 2

Editora: Globo Editora
I.S.B.N.: 8525039691
Cód. Barras: 9788525039699
Reduzido: 193078
1ª Edição / 2005
360 Páginas


- Sinopse / Volume 2:

O segundo volume do "Livro das Mil e uma Noites" completa a tradução do que, segundo convenção da crítica filológica, é chamado de ramo sírio. Os quatro volumes seguintes cobrirão a tradução das demais noites a partir do chamado ramo egípcio. O ramo sírio é constituído pelos manuscritos que foram copiados, dos séculos XIV ao XVIII, na região árabe-asiática do Levante - que hoje corresponde ao Líbano, Síria e Palestina. É importante ressaltar que todos os quatro manuscritos do ramo sírio se encerram no mesmo ponto, ao final da 282a noite. As demais noites, até a noite 1001, são completadas a partir dos manuscritos do ramo egípcio, subdividido, conforme propõe Mushin Mahdi, em antigo e tardio. O mais antigo dos manuscritos do ramo egípcio antigo é do século XVII.
Por isso, como esclarece o tradutor Mamede Mustafa Jarouche em sua apresentação ao segundo volume, a divisão proposta por Mahdi é problemática. Embora tenha existido uma forma antiga do ramo egípcio (contemporânea do ramo sírio - da segunda metade do século XIII), os cinco manuscritos que sobreviveram são recentes e não possibilitam uma avaliação precisa de quais seriam suas divergências e/ou convergências em relação ao ramo sírio. O segundo volume reúne apenas cinco histórias. Diferentemente do primeiro, as histórias deste volume são mais extensas e, com exceção de uma, apresentam diversas sub-histórias. Em contrapartida, multiplicam consideravelmente a sua variedade de acontecimentos. Desse modo, e principalmente no caso das três últimas histórias, as constantes mudanças de espaço geográfico e de condição dos personagens parecem corresponder ao que, na maioria das histórias do primeiro volume, era constituído como diversidade produzida por meio de sub- histórias. Os manuscritos do ramo sírio se interrompem na 282a noite, exatamente no início da história ''O rei Qamaruzzamãn e seus filhos Amjad e Ascad'' que, contudo, aparece integralmente em cópias do ramo egípcio. Dentre as cinco existentes, o tradutor optou por traduzi-la do manuscrito identificado como ''Bodl. Or. 551'', cujo corpus, segundo Mushin Mahdi, é mais antigo que o do manuscrito ''Arabe 3612'', onde ela está incompleta, e que o da edição de Bulaq. Além disso, comparada com os outros manuscritos, a versão adotada demonstra maior coerência interna e uma narrativa mais detalhada. Entretanto, para que o leitor possa conhecer as diferenças de enredo constantes das duas outras versões, o tradutor incluiu longas notas e, no Anexo I, traduziu algumas das passagens obscenas que ocorrem nas referidas versões, mas não no manuscrito ''Bodl. Or. 551''. A apresentação ao volume inclui uma cerrada exposição dos manuscritos do ramo egípcio, desde a história dos mesmos (seus primeiros proprietários e sua atual localização: Biblioteca Nacional de Paris, Real Academia de la Historia, em Madri, Bodleian Library e Christina Church Library, de Oxford), até aspectos internos e suas inter-relações. E tal como no primeiro volume, o tradutor incluiu quase 180 notas ao texto, fundamentais para o esclarecimento de palavras, passagens truncadas, aspectos históricos, variantes e complementos que incorporou de outros manuscritos e edições para elucidar pontos mais obscuros do texto. Finalizam a edição três anexos que trazem, os dois primeiros, as variantes da história ''O rei Qamaruzzamãn e seus filhos Amjad e Ascad'', e, o terceiro, uma variante de uma narrativa de incesto traduzida no anexo 5 do primeiro volume.

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Livro das Mil e uma Noites

Volume 3

Editora: Globo Editora
I.S.B.N.: 9788525039705
Cód. Barras: 9788525039705
Reduzido: 1998046
376 Páginas


- Sinopse:

O presente volume, de número IIII, do Livro das mil e uma noites (376 pp.), completa a nova tradução, diretamente do árabe, do clássico universal, a cargo do professor Mamede Mustafa Jarouche. Mais do que uma nova tradução, trata-se, na verdade, de uma nova configuração. Pois não há uma versão única da obra. O que se conhecerá neste volume, das fontes originais, é o que se chama de “ramo egípcio” das histórias, sua parte mais tardia (além de variações comparativas apresentadas em anexo). O livro conta, ainda, com nota introdutória e posfácio a cargo do tradutor, com indicações das fontes.
"O Livro das Mil e uma Noites" é um desses livros que (quase) dispensam apresentações. Algumas de suas histórias e personagens, como Ali Babá e sua caverna, Simbad, o marujo, Aladim e o gênio da lâmpada e a própria Sherazade tornaram-se parte do que se pode chamar de repertório mundial. Poucos desconhecem a história da mulher que conta, a cada noite, uma história diferente para seu amante. Menos lembrado é Sherazade estar condenada à morte. Pois a narrativa começa com o adultério da mulher do sultão. Ele, então, a mata, e para garantir não ser traído outra vez, passa a matar no fim da noite de núpcias as novas mulheres com quem se casa, a um ritmo de uma noiva por dia. Para se salvar, quando chega sua vez Sherazade tece uma trama narrativa na verdadeira acepção da expressão. Pois suas histórias não duram uma noite: duram um pouco menos. Assim, sempre começa a história seguinte antes que a noite acabe, de modo que a curiosidade do sultão a mantém viva por todo o dia, para que, na noite seguinte, complete a história. Que de fato se completa, apenas para que uma nova seja iniciada, mas não terminada.

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- O Filme:

As Mil e uma Noites

Título Original: Arabian Nights

Produtora: Alpha Filmes

Ano de Lançamento: 2000
País de Origem: EUA
Cód. Barras: 7897857303186
Direção: Steve Barron


Duração : 150 minutos


- Sinopse:

Conheça o exótico mundo das Arábias neste clássico com uma superprodução, grande elenco e efeitos especiais de última geração.
Por ter sido vítima de uma tentativa de assassinato por parte de sua primeira esposa, o sultão decide matar Scheherazade no dia seguinte à posse do império. Para adiar a sua sentença, a bela mulher lhe conta mil e uma histórias sobre terras exóticas, inimigos desconhecidos, magos, princesas e dragões.
Fascinado, o sultão adia noite após noite a execução de sua esposa!



- Elenco

Mili Avital .... Scheherezade
Alan Bates .... Storyteller
James Frain .... Shazanon
Tchéky Karyo .... Black Coda
Jason Scott Lee .... Aladdin
John Leguizamo .... Genie of the Lamp/Genie of the Ring
Vanessa Mae .... Princess Zobeide
Dougray Scott .... Sultan Schariar
Rufus Sewell .... Ali Baba
Jim Carter .... Ja'Far
Peter Guinness .... Chief Executioner
Hugh Quarshie .... Mustappa
Pik Sen Lim .... Aladdin's Mother
Amira Casar .... Morgiana
Andy Serkis .... Kasim

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- Saiba mais:

As Mil e Uma Noites é uma coletânea de fascinantes histórias inventadas e preservadas na tradição oral pelos povos da Pérsia e da Índia.

Célebres no mundo inteiro, estes contos árabes ganharam uma tradução cuidadosa de Ferreira Gullar, um dos maiores poetas brasileiros, e uma primorosa edição ilustrada.

As narrativas, entre as quais estão as famosas viagens de Simbad, o marujo, as aventuras de Aladim e a lâmpada maravilhosa e a mirabolante história de Ali Babá e os quarenta ladrões, são contadas por Sherazade, uma jovem corajosa que se sacrifica pelo seu povo para salvá-lo da ira do sultão Shariar. Extremamente habilidosa na arte de contar histórias, a protagonista consegue, ao final de mil e uma noites, salvar o seu reino e transformar o pensamento de seu esposo.

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- Um trechinho de como a história começou:

- Foi o que o vizir narrou. E quando Sherazade, filha do vizir, terminou de ouvir a narrativa do pai, disse-lhe: ó pai, ainda assim desejo que faças o que te peço.” Então o vizir, sem insistir, mandou preparar o enxoval da filha, depois subiu para prevenir o rei Chariar.
Durante este tempo, Sherazade fez recomendações à sua jovem irmã, e lhe disse: “Quando eu estiver junto do rei, mandarei chamar-te, e quando chegares e vires que o rei terminou seu assunto comigo, tu me dirás: “Ó minha irmã, conta-me contos maravilhosos que nos façam passar a noitada!” Então eu te contarei contos que, se Alá quiser, serão a causa da libertação das filhas dos muçulmanos!”
Depois do que, seu pai, o vizir, veio buscá-la e subiu com ela aos aposentos do rei. E o rei sentiu-se feliz e disse ao vizir: “Há ai tudo quanto é necessário?” E o vizir disse: “Sim!” Quando o rei quis tomar a jovem, ela se pôs a chorar e o rei lhe disse: “Que tens?” Ela disse: “Rei! Tenho uma irmazinha a qual desejo dizer adeus.” Então o rei mandou buscar a irmã, que veio e se atirou ao pescoço de Sherazade, e acabou por se acomodar ao pé do leito.
Mas o rei se levantou. E tomou, sem mais nada, a virgem Sherazade, arrebatando-lhe a virgindade.
Depois começaram a conversar.
Então, Doniazade disse à Sherazade: “Conjuro-te, por Alá! Ó minha irmã, conta-nos um conto que nos faça passar a noite!” E Sherazade lhe respondeu: “De todo o coração e como tributo de homenagem devida! Se contudo, assim permitir este rei bem educado e dotado de boas maneiras!” Quando o rei ouviu aquelas palavras, e como aliás tinha insônia, não se aborreceu por ouvir o conto de Sherazade.
E Sherazade, naquela primeira noite, começou o seguinte conto:

(Primeira noite...)
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Indico este site para quem quiser ler um pouco mais de "As Mil e Uma Noites": Cultura Brasil Pro

Um comentário:

  1. Ou Vick!
    Eu li as 1001 noites em uma edição jurássica que minha mãe ganhou quando era solteira.
    O livro é ilustrado (com ilustrações BEM picantes por sinal)e lindo e eu li inteirinho (era um livro bem grande)Ler seu post me fez ficar com vontade de achar o livro.....Onde será que foi parar???

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