Autor: Paulo Giordano
Editora: Rocco
Assunto: Literatuara Estrangeira – Romances
Tradutor: T. A. Figueiredo
ISBN: 8532524729
ISBN-13: 9788532524720
1ª Edição - 2009
288 Páginas
- Sinopse:
Em 'A Solidão dos Números Primos', a narrativa é uma pequena coleção das dores de uma juventude a qual Giordano conhece bem.
Ao se concentrar na história de Alice e Mattia, o autor retrata a pequena burguesia italiana de 1983 a 2007. Dois acidentes dão a partida à história - Mattia é um pequeno gênio da matemática. A caminho de uma festa, deixa a irmã gêmea, de quem se envergonha por ser autista, sozinha numa praça e nunca mais a vê; Alice, por sua vez, fora forçada pelo pai a ser uma grande atleta até que, num treino, uma queda muda sua vida para sempre. Marcados por suas próprias tragédias e um sentimento permanente de inadequação, os dois protagonistas conduzem o leitor, em meio ao olhar aguçado de uma e as hipóteses lógicas do outro, por uma trama que fala de solidão de forma densa e sensível.
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- Outras Capas:
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- Saiu na Mídia:
E foram infelizes para sempre
Livro narra amor torto de anoréxica e autoflagelador
DA REPORTAGEM LOCAL
"Lidar com letras é muito mais fácil do que com números", garante o doutorando em física das partículas Paolo Giordano. Soaria estranho, não fosse Giordano, 26, o autor de " A Solidão dos Números Primos", romance que chega ao Brasil após vender 3 milhões de cópias na Europa e fazer dele o mais jovem ganhador do Strega -"Oscar" dos livros na Itália.
A história é um paralelepípedo de tristeza que narra as vidas de Mattia e de Alice, os tais números primos do título.
Ela é uma jovem fotógrafa anoréxica rica que manca porque se acidentou esquiando, forçada pela obsessão do pai.
Ele é um nerd que vive a se cortar para sangrar a culpa de, aos 13 anos, ter deixado sozinha a irmã gêmea autista, que sumiu, para ir a uma festinha.
Cruzam-se os dois na escola e desenvolvem uma relação de poucas palavras e muita dor.
"Não sei por que me premiaram", diz o autor à Folha por telefone, de Porto Alegre, onde falaria em evento de literatura.
Tampouco sabia o que iria falar no encontro brasileiro. "É o meu primeiro livro. Mal comecei a escrever. O que dizer?"
Quando ele afirma ser principiante, é sério. Diz que detestava escrever no colégio e o primeiro conto, aos 22 anos, era só "polichinelo para o cérebro".
Depois do conto, tentou escrever música. Mas era tímido demais para o palco, e até para dar a letra a um cantor. Engavetou o material e se deprimiu.
Nove meses de "sentimento de incapacidade" depois, nascia o livro best-seller. A primeira editora que leu já quis publicar o material.
Hoje, Giordano vive (bem) do livro. "Vendeu porque a gente se conta uma mentira, de que é muito especial e peculiar, tipo um número primo. Talvez na vida, ao contrário de na física, haja mais números primos do que divisíveis." (Chico Felitti)
Fonte: Folha de São Paulo / Data: 16/11/2009
Estava procurando um livro pra ler em italiano e encontrei La Solitudine dei Numeri Primi. Não sei se a história faz o meu estilo, mas coloquei na lista, assim mesmo.
ResponderExcluirBjs
Oi Cintia!
ResponderExcluirEu gostei da sinopse desse livro. Ainda não o li mas a estória me chamou à atenção.
Bjs
Vick