Frieza
Florbela Espanca
Os teus olhos são frios como espadas,
E claros como os trágicos punhais;
Têm brilhos cortantes de metais
E fulgores de lâminas geladas.
Vejo neles imagens retratadas
De abandonos cruéis e desleais,
Fantásticos desejos irreais,
E todo o oiro e o sol das madrugadas!
Mas não te invejo,Amor,essa indiferença,
Que viver neste mundo sem amar
É pior que ser cego de nascença!
Tu invejas a dor que vive em mim!
E quanta vez dirás a soluçar:
"Ah!Quem me dera, Irmã, amar assim!"
Adoro Florbela! Acho maravilhosa sua iniciativa de colocar os sonetos desta divina poetisa no blog.
ResponderExcluirOi Diana!
ResponderExcluirAs vezes me controlo pra não postar toda "santa semana" sobre Florbela rsrsrs
Bjs,
Vick
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