25 de setembro de 2010

O Carrossel - Rosamunde Pilcher (Resenha)

Leitura da Semana

Esta foi minha segunda experiência com a autora Rosamunde Pilcher. Como já mencionei no post de “O Fim do Verão” (minha primeira experiência), Rosamunde escreve romances relacionados à dramas familiares. O estilo de escrita da autora facilmente a identifica; uma forma linear,às vezes leve, rica nos detalhes dos cenários e que pouco sonda seus personagens. Mais uma vez, a gente só descobre as inteções e sentimentos dos personagens muito próximo ao final do livro.
Dos dois livros que li, este foi o que mais gostei. Mas sério, mesmo assim eu esperava mais… E a semelhança entre os dois livros é surpreendente. Espero que isso não seja habitual pois ainda gostaria de ler “Setembro” e o famoso “Os Catadores de Conchas” da mesma autora.

Como mora próxima, Rosamunde Pilcher sempre procura relatar em seus romances regiões como Londres,  a Escócia e a Cornualha.
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- O Livro

O Carrossel” conta a história de Prue, uma mulher inteligente e independente, amante da arte. Sua mãe é  antiquada e a pressiona para que ela se case com Nigel, seu namorado. Nigel é um bom homem, de uma família tradicional e Prue desconfia que a viagem na qual ele pretende levá-la é para pedi-la em casamento. Mas Prue não está confiante de que isso seja a coisa correta a fazer. Tudo parece levá-la à um caminho feliz de uma vida simples. Parece perfeito mas não o suficiente para Prue...

Pouco antes de sua viagem programada com Nigel, Prue recebe um telefonema de sua tia, Phoebe, uma artista bem humorada e com um bom coração. Ela quebrara o braço em um pequeno acidente e estava impossibilitada de dirigir. Mesmo contrariando sua mãe, Prue desiste da viagem com Nigel e parte para Holly Cottage - a casa de veraneio de sua tia Phoebe – localizada na Cornualha.
Prue viaja de trem e durante a viagem conhece a pequena Charlotte, uma menina que viajava sozinha para o mesmo destino.
Na Cornualha, Prue descobre que Charlotte era a neta da fria e esnobe vizinha de sua tia, a Sra. Toliver. Sensibilizada com o despreparo e falta de tato da velha senhora, Prue começa a preencher suas horas vagas na Cornualha com a companhia da pequena menina.
Numa bela manhã, enquanto Prue esboçava um de seus desenhos sentada na encosta próxima ao mar, um estranho vem ao seu encontro. Com olhos críticos, ele analisa os esboços da moça e inicia uma conversa animada sobre arte e outras amenidades. Seu nome é Daniel Cassens , um artista proeminente que viera visitar Phoebe, sua amiga e tutora no passado. Daniel é visto como um homem inteligente, bonito, mas que dá pouco valor para sua aparência ou fama como artista. Ele esconde um grande mistério e Prue se vê tentada a desvendá-lo...

Rolando em uma rede de mentiras e dramas familiares, a historia dos personagens vão se entrelaçando de uma forma interessante. 

Tudo bem que depois da metade do livro você começa a desconfiar de um monte de coisas...
Mas isso eu não posso contar pra não estragar ;-)
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O Carrossel
Autora: Rosamunde Pilcher

Editora: Bertrand Brasil
Assunto: Literatura Estrangeira / Romances
ISBN: 8528607518ISBN-13: 9788528607512
1ª Edição - 2000194 Páginas



- Sinopse:

Prue é inteligente, independente e tem alma de artista - mas vive entendiada. Pressionada pela mãe a fazer um casamento formal, fica encantada quando surge a oportunidade de deixar Londres e partir ao encontro de sua tia excêntrica e boêmia na Cornualha.
Eufórica diante da possibilidade de rever praias, pintar suas marinhas, explorar a costa da Cornualha em pleno verão luminoso e quente, ela nem desconfia que verá surgir à sua frente um jovem artista no auge da fama. Moreno, sedutor, inteligente, ele não dará nenhum trabalho ao Cupido para fazer com que Prue se apaixone. Mas ele tem um segredo que guarda há anos... e Prue não descansará até desvendá-lo.

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- Na Contra-Capa:

O que há de tão mágico em se ir de trem para a Cornualha? Sei que não sou a primeira pessoa a sentir a magia do momento em que a ferrovia atravessa o Tamar pela antiga ponte de Brunel; é como se você estivesse cruzando os portais de alguma maravilhosa nação estrangeira. Toda vez que vou digo-me que não pode ser a mesma coisa, mas sempre é. E é impossível identificar os motivos exatos dessa euforia. Os formatos das casas, talvez, banhadas pela luz rósea do sol da tardinha. O tamanho diminuto dos campos, os altivos viadutos pairando sobre os profundos vales arborizados; os primeiros relances distantes do mar? Ou talvez os nomes santos das pequenas estações que celeremente deixamos para trás, ou as vozes dos carregadores nas plataformas em Truro?
Mas que é mágico, é.
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- Na Aba:

Prue é inteligente, indepentende e tem alma de artista – mas vive entediada. Pressionada pela mãe a fazer um casamento formal, fica encantada quando surge a oportunidade de deixar Londres e partir ao encontro de sua tia excêntrica e boêmia na Cornualha.
Para ela não importa o amor de Nigel, pois está feliz com a vida simples que leva – um emprego que adora e um apartamento bem pequeno só dela.
Nigel é um homem absolutamente convencional, que quer viajar com Prue para a Escócia, com o intuito de apresentá-la à família e provavelmente pedi-la em casamento.
Mas o destino resolve dar a mão à felicidade de Prue. No último instante, ela recebe um telefonema de Phoebe, implorando-lhe que parta imediatamente para Holly Cottage, sua pequena casa de veraneio na Cornualha, a fim de fazer-lhe companhia, pois encontra-se com o braço imobilizado e impossibilitada de fazer qualquer serviço doméstico.
Prue está eufórica diante da possibilidade de rever as praias, pintar suas marinhas, explorar a costa da Cornualha em pleno verão luminoso e quente. Mas nem desconfia que verá surgir à sua frente um jovem artista no auge da fama. Moreno, sedutor, inteligente, Daniel não dará nenhum trabalho a Cupido para fazer com que Prue se apaixone.
Mas Daniel tem um segredo que guarda há anos... e Prue não descansará até desvendá-lo!

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- Outras Capas:



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- Meus Comentários: 

A forma como Prue se “descobre” apaixonada por Daniel (e ele por ela) é tão rápida que você mal consegue digerir o “porquê” de terem se apaixonado...
Prue viajar com Daniel? Ele sempre fora sozinho e por quê do nada ele se apaixona, se vê paternal e quer Prue a seu lado? Estranho...
Acredito que a história na primeira metade é até lenta, mas depois os dramas vêm à tona e, quando vemos, tudo fica pra ser resolvido nas últimas páginas! Daí parece que correu demais pro fim e que algumas coisas ficaram “soltas”.

Outra vez o livro terminou repentinamente o que deixou o final em aberto. Ou seja, cada um que tire sua própria conclusão de final feliz! 

Minha nota: 6

Hoje não estou tão benevolente...

Um comentário:

  1. Achei o livro bastante interessante !!Em poucas paginas um romance que prendeu minha atenção nesse final de semana. Deu vontade de conhecer a região da Cornualha, alias se estivesse indo para Londres iria dar um jeito de conhecer. Se puder me indique um livro que narre o cotidiano de Paris pois estarei indo em julho agora e gostaria de ter a mesma sensação que tive com este livro descrevendo a Cornualha. Carrosel.a

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