Autora: Kathy Love
Editora: Nova Cultural
Assunto: Literatura Estrangeira / Romance / Banca
Edição 922
Série: Bianca
Lançamento: 19/10/2010
- Sinopse:
Morda-me se for capaz...
Sebastian adora ser vampiro! Afinal, quem não gostaria de ter eternamente vinte e cinco anos, ser solteiro e fazer um enorme sucesso entre as mulheres? Sim, sem sombra de dúvida, é muito bom ser imortal. A única coisa que Sebastian leva a sério na vida é seu clube noturno, o Carfax Abbey. É o tipo de lugar misterioso, onde os vampiros podem ficar à vontade, saindo das sombras para se alimentar e proporcionar prazer aos mortais desavisados...
Wilhelmina Weiss, no entanto, está empenhada em fechar o Carfax Abbey. Ela não aprova os métodos de Sebastian, e trabalha disfarçada de garçonete no bar, inventando mil estratégias secretas para tentar fechar o clube. Sebastian tem certeza de que pode convencer a bela garçonete de que nada supera o êxtase de uma lenta e deliciosa mordida de vampiro, mas Wilhelmina tem certeza de que pode resistir ao charme dele pelo tempo que for necessário para fazê-lo mudar de ideia...
Finalmente, Sebastian encontrou uma garota que não faz o seu tipo, mas que é sua alma gêmea. Não que ele esteja disposto a abrir mão de sua boa vida por ela, mas uma coisa é certa: ele nunca ficou tão encantado com uma mulher!
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- Outras Capas:
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- Leia Um Trecho:
Capítulo I
— Alguém já lhe disse que você tem um pescoço maravilhoso?
Sebastian pressionou os lábios no pescoço em questão. A pele nua abaixo do lóbulo da orelha da mulher estava quente e deliciosamente perfumada, e num piscar de olhos, suas presas aumentaram de tamanho.
No entanto, ele reprimiu a fome e sorriu, sem-graça, quando percebeu que a mulher havia se assustado. Ela deu um pulo e voltou-se para ver quem estava tomando tamanha liberdade. A expressão de raiva, porém, dissolveu-se num sorriso alegre.
— Sebastian! — Ela suspirou, e inclinou a cabeça, de modo que os longos cabelos loiros caíram sobre o ombro, expondo ainda mais o colo e o pescoço adoráveis.
O minúsculo pulso na base do pescoço acelerou, enviando um fluxo rápido por baixo da pele bronzeada. Os olhos o examinaram com admiração e Sebastian sorriu. Sempre podia contar com as boas-vindas de Hannah. E ele precisava ser bem recebido esta noite. Depois da semana que tivera, merecia uma Hannah bastante receptiva. O nome dela era Hannah, não era? Ou seria apenas Ana? Obviamente, haviam passado algumas noites juntos no passado. Mas, para ser honesto, houvera muito pouca conversa envolvida. Depois disso, tinham se encontrado ali, no clube noturno, cheio de clientes e com música alta. Então, não ter certeza do nome dela era um erro perfeitamente perdoável e compreensível.
Hannah... Ana...
Em sua mente, ele, de repente, pôde ver os olhares de desaprovação no rosto dos irmãos. Rhys com o semblante fechado, e Christian, mais condescendente, com a sobrancelha erguida. Voltou a concentrar-se em Hannah... bem, provavelmente Hannah. Mas o nome dela não importava, de fato. Não para o que tinha em mente.
Apesar disso, percebeu que a estudava, avaliando a idade que ela teria. Embora soubesse que ela, com certeza, tinha idade suficiente para estar ali no clube.
Contudo, depois de ter sido chamado de volta de suas férias — se é que alguém pudesse chamar o tempo passado em companhia de seus irmãos de férias — porque a polícia havia recebido uma denúncia de que o Carfax Abbey estava servindo bebida a menores, Sebastian sentiu necessidade de tomar mais cuidado. Apesar de aquela fora uma acusação ridícula.
Claro, ele que não poderia contar aos policiais que seu clube jamais havia atendido menores, porque os guarda-costas que ficavam na portaria eram criaturas sobrenaturais. E seres sobrenaturais eram magníficos para detectar clientes menores de idade. Em geral, os menores sempre apresentam uma vibração bastante forte e específica. Juventude, nervosismo, excitação... Fácil de notar e fácil de recusar... Felizmente, a polícia havia se convencido de que a denúncia era infundada. Com esse problema resolvido, Sebastian estava agora pronto para concentrar-se em assuntos mais agradáveis. Precisava disso. Entre a polícia de Nova York e seus irmãos, ele precisava de um pouco de diversão.
Também precisava autoafirmar-se. Precisava reafirmar a si mesmo que sua existência estava bem do jeito que era, apesar da opinião contrária dos irmãos. Era solteiro, era imortal e estava feliz com as duas coisas. Sorriu para a jovem.
— Olá, Han... querida. — Talvez fosse melhor evitar nomes.
A provável Hannah alargou o sorriso, mas estreitou os olhos com uma fome predatória que poderia envergonhar qualquer vampiro. Ela aproximou-se dele, pressionando os seios no braço forte e musculoso quando se inclinou para falar:
— Sebastian, senti sua falta.
Ele quase gemeu com a sensação do corpo feminino contra o seu. Oh, sim, o corpo da provável Hannah era definitivamente o lugar correto para começar a reafirmar-se.
— Por onde você andou? Não o vi da última vez em que estive aqui.
— Você procurou por mim? Quando? — ele perguntou, fazendo questão de soar desapontamento na voz.
— Sábado passado.
Deveria ter adivinhado. A provável Hannah era uma das frequentadoras habituais do clube. Assíduas clientes mortais que os clientes vampiros costumavam chamar de “loucas por presas”. Mortais que voltavam sempre ao clube noturno na esperança de ficar com um ser sobrenatural. Claro que os mortais não entendiam por que ficavam viciados. Tudo o que sabiam é que o que acontecia ali não acontecia em nenhum outro lugar.
Sebastian olhou por sobre os ombros da provável Hannah e viu um grupo de mulheres olhando para ele.
Sorriu e cada uma delas correspondeu com alguma forma de convite: um sorriso tentador, um bater de cílios, um excitante cruzar de pernas. Todas elas querendo dizer: aqui estou eu. Ele respirou fundo, satisfeito. Deus, como era bom ser vampiro!
E proprietário de um dos mais famosos nightclubs de Manhattan. Este era seu domínio, onde reinava absoluto e onde todas as possibilidades estavam abertas.
Mas por esta noite já havia feito sua escolha. Podia não se lembrar se o nome dela era Hannah ou Anna, mas ele não havia esquecido a reação dela a seu toque, o gosto dela em sua língua. O corpo reagiu, as presas alongando-se mais um pouquinho.
— Gostaria de dançar? — Apontou para a pista iluminada por luzes de cor púrpura.
Ela aceitou enlaçando o braço no dele, movendo-se em direção à pista.
O clube Carfax Abbey, nome tirado do famoso castelo de Drácula, estava cheio esta noite. Assim que se misturou aos outros dançarinos, Sebastian sentiu-se inebriado pelo cheiro dos mortais, quente, doce e almiscarado, com um leve toque rústico.
Em meio a todos aqueles aromas, ele sentiu a presença de outros seres sobrenaturais. A presença dessas criaturas fazia o ar vibrar como se as moléculas e os átomos se agitassem, pela simples existência deles. A sensação era tão excitante quanto os perfumes dos humanos, mas não tão tentadora.
Sebastian puxou a bela loira para si e começou a mover-se ao ritmo da música eletrônica. Ela ergueu os braços, enroscou-se em seu pescoço e começou a brincar com os cabelos dele. Os olhos de ambos se encontraram, e ela entrou no ritmo, instintivamente, os corpos apertados numa fricção deliciosa.
— Adoro esta música — disse ela, os lábios roçando o ouvido dele. — Adoro o jeito como você dança.
Ele a estreitou contra si, mais interessado em aproveitar aquele corpo esguio do que a conversa fútil. O que poderia explicar o fato de sequer saber o nome dela. Afundou o
nariz nos cabelos perfumados, sentindo o cheiro de frutas do xampu e o doce aroma do sangue correndo embaixo da pele aveludada.
Mais uma ou duas músicas e então a convidaria para seu apartamento, no andar superior.
Já estava no limite, mal conseguindo suportar a fome. Sexo e comida eram seus passatempos favoritos e esta noite o corpo ardia por ambos.
— Olá, Hannah, vejo que o encontrou.
Ah! Estava certo, o nome era Hannah.
Ele voltou-se para se deparar com uma ruiva maravilhosa, vestida com um corpete justíssimo preto e vermelho e uma minúscula saia de couro preto. Um par de botas pretas vinha até os joelhos. Sebastian começou a falar, mas conteve-se. Já havia dormido com ela também, ou não? Como era mesmo o nome dela?
Alex?... Alice?... Elise?...
Droga!
— Sim, finalmente eu o encontrei. Vê, Sebastian, nós sentimos muito a sua falta.
A outra jovem, cujo nome ele tinha quase certeza de que começava por uma vogal, sorriu, concordando.
— Sebastian Young! — Uma terceira mulher, com exóticos olhos tão escuros quanto os longos cabelos, juntou-se a eles.
— Por onde tem andado? — Colocou-se no meio das outras duas e o abraçou.
Ah, mas essa ele sabia o nome.
— Olá, Leah.
A morena afastou-se e sorriu, corrigindo-o:
— Gia, meu querido.
Ele limpou a garganta, meio sem jeito.
— Tem razão, desculpe, Gia.
— Então, Sebastian, por que não tem vindo aqui? — quis saber a ruiva, tocando-o no braço, enquanto falava.
— Compromissos familiares — ele explicou.
Na verdade, tormentos familiares. Amava seus irmãos, mas eles eram recém-transformados e completamente contrários ao hábito de morder. Em outras palavras, uns chatos depois de mortos. Não que tivessem sido muito animados quando vivos.
Este era o motivo de ele estar ali.
— Mas chega de conversa chata. Deixem-me oferecer bebidas para todas vocês.
Levou-as na direção do bar, já pressentindo os prazeres que aquela noite prometia.
Toda a extensão do balcão estava ocupada por clientes, enquanto dois de seus bartenders, Nadine e Ferdinand, corriam para atender aos pedidos.
Sebastian foi até a parte do balcão que ficava livre para que os funcionários pudessem apanhar os pedidos. Essa área estava vazia, exceto por uma garçonete de aparência comum, com os cabelos pretos presos em dois rabos de cavalo no topo da cabeça e óculos com armação de plástico.
A princípio, ele pensou tratar-se de uma mortal, o que o surpreendeu, pois era política da empresa jamais contratar mortais. Então, quando se aproximou, percebeu o que ela realmente era: uma vampira.
Olhou para ela quase sem acreditar no que via. Aquela criatura era uma vampira? A vibração que ela emanava não era tão óbvia quanto a da maioria de seus pares. De fato, era muito fraca, mas estava lá.
Sebastian a estudou, atento, percebendo que a fraca vibração não era a única coisa estranha nela. Nem todas as vampiras eram lindas, mas todas eram atraentes, de alguma maneira. Entretanto, não havia nada de notável naquela moça. Beleza, graça, estilo, nada! O único diferencial, era a pele, que parecia ser mais pálida que qualquer outra que ele já vira. Mesmo para uma vampira.
Quando parou perto dela, Sebastian recebeu um olhar contrariado. Em seguida, ela lhe deu as costas, virando-se para apanhar a bandeja cheia de drinks, tão desajeitada, que quase derrubou alguns copos. Sem olhar para ele outra vez, saiu em direção às mesas no canto do clube.
Sebastian continuou a fitá-la até que a voz de Nadine chamou sua atenção.
— O que vai ser esta noite, chefe? — a moça perguntou com um sorriso malicioso nos lábios carnudos e vermelhos.
Chamá-lo de chefe era um tipo de brincadeira. Com um metro e oitenta de altura, poucos poderiam dizer-se chefe dela. Acrescentando-se a isso o fato de ela ser uma loba, o que nenhuma outra ali era. Além de ser sua melhor funcionária e uma das melhores amigas.
Nadine fez um gesto com a cabeça na direção da garçonete.
— Ela é nova.
— Foi você quem a contratou? — ele quis saber.
Ela assentiu.
— Wilhelmina? Sim.
— Wilhelmina? — repetiu Sebastian. Deveria saber que ela só poderia ter um nome estranho. — Deve estar brincando.
— Ela é uma garota legal e precisa do emprego — explicou Nadine. — E nem todos nós podemos ser tão perfeitos quanto você.
Ele riu. Nadine sabia que era tão perfeita quanto ele.
Voltou a olhar para a nova garçonete.
Ela limpava uma das mesas e derrubou uma taça vazia.
Inclinando-se, conseguiu apanhá-la pela haste um segundo antes que se espatifasse no chão.
— Então, o que vai ser? — repetiu Nadine.
— Gostaria de uma rodada para estas três beldades aqui — Sebastian disse, apontando para o trio que ria e se agitava atrás dele.
Nadine ergueu a sobrancelha perfeita, depois riu e balançou a cabeça.
— Apenas três?
Sebastian entendeu o comentário. Nadine gostava de brincar com ele por causa de suas mulheres, ou melhor... pela quantidade delas.
— Sim, apenas três. Tomarei o meu mais tarde.
Nadine balançou a cabeça outra vez.
— Bem, considerando-se que ficou afastado algum tempo...
— Tem razão — ele admitiu.
Ficara afastado bastante tempo e, pela maneira que a fome o estava atormentando, esta noite não tinha dúvidas de que poderia satisfazer as três mulheres. Quem sabe mais de uma vez. Voltou-se para elas, que esperavam ansiosas.
— E então — sorriu —, o que as garotas gostariam de fazer esta noite?
Wilhelmina colocou a bandeja sobre o balcão do bar e soprou uma mecha de cabelo que teimava em cair nos olhos.
Ajeitou o uniforme de garçonete, um vestido de brocado preto de estilo asiático, com gola mandarim. A roupa a cobria do pescoço até os joelhos, na verdade, até o meio das coxas, mas sentia-se como se estivesse nua.
— Noite movimentada, hein? — comentou Nadine, entregando um copo de bebida a Ferdinand, antes de voltar-se para Wilhelmina.
— Sim, e acho que não sou bastante rápida — ela admitiu.
Sendo do tipo recluso, acreditava que a multidão e todo o barulho seriam a pior parte do trabalho em um clube noturno. Jamais soubera lidar com multidões, mas não esperava que o emprego de garçonete fosse se revelar tão duro. Atenta aos pedidos de bebidas, ela desviava-se dos clientes que se aglomeravam no salão, sem esquecer por um minuto o verdadeiro motivo de sua presença ali.
Entregou a Nadine uma lista com cerca de uma dúzia de pedidos de drinks. A amiga pegou a anotação e rapidamente começou a providenciá-los. Wilhelmina ainda tinha que se equilibrar nos enormes saltos dos sapatos, outro item do uniforme a que não estava acostumada. Não era de se admirar que fosse tão lenta.
Aproveitando o raro momento de folga, ela examinou o clube. Vampiros, lobisomens e outros mutantes de várias espécies misturavam-se e dançavam com os mortais. E os pobres mortais não faziam a mínima ideia do que ocorria ali.
Ela viu quando uma vampira pegou a mão de um mortal e dirigiu-se para a porta de saída. Teve ímpetos de correr atrás daquele mortal e dizer-lhe o que aconteceria depois que saíssem dali. Mas já sabia, por experiência, que de nada adiantaria. Tentara várias vezes antes e tudo o que recebera em troca havia sido olhares humanos, achando que ela era louca. Para não falar de uma vez em que um mortal ameaçara chamar a polícia para prendê-la, caso ela continuasse a interferir.
Wilhelmina tremia de medo só de lembrar. Queria evitar aquilo a todo custo. Não, seguir os mortais e dizer-lhes a verdade, definitivamente, não era a melhor maneira de protegê-los. Ela esperava que, algum dia, vampiros e mortais pudessem viver em harmonia, sem que os vampiros tivessem que se esconder e sem que os humanos fossem apenas fonte de alimento e de diversão para eles. Aquela era, também, a esperança de todos os vampiros, mutantes e das outras criaturas envolvidas na Sociedade dos Seres Sobrenaturais.
Entretanto, a única maneira daquele sonho se concretizar seria dar um fim a todas as lendas e mitos que envolviam os seres sobrenaturais. Desse modo, essas criaturas não poderiam continuar a agir como monstros de folclore. Eles tinham que perceber que suas ações estavam propagando esses mitos.
Wilhelmina observou o casal que saía do clube, sentindose triste e aborrecida. Gostaria de fazer mais para ajudar os mortais. E ajudar os vampiros também, é claro. Infelizmente, as mudanças verdadeiras sempre foram um processo lento. Pensar de forma geral e agir de forma localizada. Este era o motivo de ela estar aqui.
Correndo a vista pelo clube, ela estudou o layout do lugar. No andar superior havia mesas e cabines reservadas, enquanto que no térreo ficava a pista de dança, lotada de casais àquela hora. Esperava que seu novo plano funcionasse melhor que o primeiro. E esperava também que não fosse perigoso demais. Sua intenção era proteger os mortais, não achar um jeito não-sobrenatural de fazer mal a eles.
E então ela o viu. Mesmo no meio daquele mar de seres humanos bonitos e de criaturas sobrenaturais lindíssimas, ele se destacava.
Alto, esbelto, vestido com roupas elegantes, olhos intensos, lábios carnudos, Sebastian Young era o modelo perfeito de vampiros extremamente bonitos. A única coisa que não combinava eram os cabelos que, em vez de pretos como os de Drácula ou de outros vampiros góticos, eram loiros como os de um surfista.
Wilhelmina já ouvira dizer que ele era belo, mas mesmo assim, não estava preparada para a primeira visão dele logo no começo da noite. Quando Sebastian se aproximou do bar, seguido por aquelas mortais, ela ficou fisicamente atraída por ele. Ela considerava-se uma pessoa prática, difícil de se impressionar, por isso odiava admitir que ficara muito impressionada.
Agora, ele dançava com uma das mulheres com quem estivera no bar. Estreitava a loira nos braços, as costas dela roçando em seu peito. Wilhelmina observou como ele acariciava a mortal através do tecido fino do vestido, com movimentos lentos para cima e para baixo, sobre o abdômen e bem abaixo da curva dos seios fartos.
Engoliu em seco, dizendo a si mesma para desviar os olhos.
Mas parecia impossível não olhar para ele, nem para o que estava fazendo. Sebastian afundava o rosto nos cabelos sedosos da jovem enquanto as mãos a apertavam pela cintura. Os lábios carnudos entreabriram-se quando os pressionou na curva dos ombros nus e a língua sentiu o gosto da pele dourada. Wilhelmina sentiu os próprios lábios abrirem-se para soltar a respiração que até então estivera presa.
— Que tentação, não é mesmo?
Ela pulou, assustada, e depois olhou para Nadine, cheia de culpa.
— Como?... Quem?
Nadine sorriu, obviamente sem acreditar na tentativa de Wilhelmina dissimular suas emoções.
— Nosso chefe — ela esclareceu. — Aquele que você estava olhando como se tivesse vontade de devorá-lo.
— Eu não estava olhando — ela afirmou. Aquilo era ridículo.
Nadine, porém, não pareceu convencida. O sorriso alargou-se mais, os dentes perfeitos brilhando em contraste com a pele escura.
— Vou ter de apresentá-la. — Olhou para a pista de danças. — Mas parece que agora ele está ocupado.
Wilhelmina arriscou um olhar. Outra mulher havia se juntado a eles, abraçando Sebastian por trás, de modo que ele ficara prensado entre as duas.
— Muito ocupado para dizer a verdade — concluiu Nadine com um sorriso condescendente e começou a colocar os drinks na bandeja.
Wilhelmina ainda ficou contemplando o grupo por mais alguns instantes, antes de apanhar a bandeja já cheia de copos.
Então finalmente conhecera o famoso Sebastian Young. Sabia que aquilo iria acontecer mais cedo ou mais tarde, e ela não ia se deixar abalar pela presença dele. Só precisava manter- se focada no motivo que a trouxera ali. No motivo que a fizera escolher aquele clube e aquele vampiro. Sebastian causava-lhe um certo desconforto. Ele era tudo
o que ela desprezava em um vampiro. E planejava destruí-lo.
Esse livro de vampiros eu ainda não conhecia. Adorei o post, super completo, muito legal!! Bjss
ResponderExcluirOiii
ResponderExcluirNem preciso dizer o que achei nee?!
Eu quero!!!
Mais um para a Lista!!!
Bjus =***
Vcs não tem ideia de qtos livros de vampiros e lobisomens estão chegando nas bancas!!! Eu tô ficando louca com tanta informação! rsrsrs
ResponderExcluirE, apesar de ser de banca, são de grandes autoras estrangeiras. Vale a pena conferir ;-)
Bjs pra vcs,
Vick